Abre parênteses. O Monumental de Nuñes lotado, com faixas e mosaicos em todos os cantos do estádio, foi um espetáculo para se aplaudir de pé. Um primeiro tempo de muita inteligência do Grêmio. Sem seus dois principais jogadores, Everton e Luan, o Tricolor soube mudar seu DNA sem abdicar do jogo. Menos posse de bola, marcação adiantada e catimba. No melhor dos sentidos. O River se enervou com a falta de espaços e projetou a frustração nas canelas gremistas. Nas poucas oportunidades dos Millonarios na reta final da primeira etapa, o goleiro Marcelo Grohe estava lá. A recompensa chegou no segundo tempo. Em uma cobrança de escanteio, o volante Michel subiu mais alto do que todo mundo e cabeceou para as redes de Armani. A Libertadores também se faz com heróis improváveis, como o autor do gol, que ficou cinco meses parado por conta de uma grave lesão na coxa direita. Com um pouco mais de capricho, os gaúchos poderiam até ter ampliado o placar. O River Plate, que chegou às semifinais esbanjando um futebol técnico e avassalador, não deu as caras ontem à noite em Buenos Aires. O atual campeão da América volta para Porto Alegre com a vitória na bagagem e a convicção de que um novo título já ganha contornos mais claros na próxima esquina. Na próxima terça, as faixas e mosaicos vestirão a Arena Grêmio. E Renato Portaluppi conhece o caminho para fechar mais estes parênteses.
Quer ler mais opinião e informação todos os dias? O LANCE! Espresso é uma newsletter gratuita que chega de manhã ao seu e-mail, de segunda a sexta. É uma leitura rápida e saborosa como aquele cafezinho de todos os dias, que vai colocar você por dentro das principais notícias do esporte. A marca registrada do jornalismo do LANCE!, com análises e contextualização de Fabio Chiorino e Rodrigo Borges. Clique aqui e inscreva-se.