Destruir primeiro, criar se for possível. E não foi. Boca Juniors e Palmeiras fizeram uma partida bastante disputada, mas sem brilho algum. Os xeneizes desde o primeiro minuto tinham pressa e muitas vezes tropeçavam nas próprias pernas. O Verdão não queria a bola e irritantemente rebatia para frente tudo o que pingava perto da área, tornando inútil a participação de Moisés e Dudu na construção de jogadas. Um postura frustrante para quem tem um dos melhores - talvez o melhor - elencos sul-americanos e chegou em La Bombonera carregando a impressionante marca de cinco vitórias em cinco jogos como visitante nesta Libertadores - incluindo contra o próprio Boca na fase de grupos. Chance? Só uma, com Dudu, no segundo tempo, em um chute perigoso na entrada da área. O castigo aconteceu no fim e de forma cruel: segundos após Weverton fazer uma grande defesa numa cobrança de falta, Felipe Melo bobeou na marcação da cobrança de escanteio e Benedetto cabeceou sozinho para abrir o placar. Cinco minutos depois, um petardo do mesmo Benedetto para ampliar o placar e deixar o Boca confortável para o jogo de volta, no Allianz Parque. Não foi só o resultado. O time de Felipão chegou a Buenos Aires como favorito, mas não teve a coragem que se exige numa semifinal de Libertadores. Agora, terá de correr e jogar de forma impecável para não adiar mais uma vez a sua obsessão favorita.
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