‘Rei de Copas’, Independiente vive dilema na final da Libertadores

Se Boca vencer, time de Avellaneda obterá vaga na próxima edição, mas perderá status de 'Rei de Copas'. Ídolo afirma preferir não classificar-se para a disputa de 2019

imagem cameraIndependiente é o atual campeão da Sul-Americana e possui o recorde de sete títulos da Libertadores (FOTO: AFP)
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Lance!
 Buenos Aires (ARG)
Dia 21/11/2018
21:05
Atualizado em 22/11/2018
17:40
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A grande final da Copa Libertadores será disputada no próximo sábado entre River Plate e Boca Juniors. Além dos torcedores xeneizes e millonarios, o duelo está tirando o sono de outro rival, o Independiente. Os hinchas do "Rojo" apelidaram a equipe como o "Rei de Copas", já que é o maior campeão da Libertadores, com sete títulos em sua galeria (1964-65-72-73-74-75 e 84).

Assim, o Superclássico que acontecerá às 18h (de Brasília) no Monumental de Nuñez gera um conflito para a equipe de Avellaneda. Em caso de uma vitória do Boca, a equipe xeneize conquistará pela sétima vez o campeonato, se igualando ao Independente, que perderia o status de "Rei de Copas" e seria superado também em títulos internacionais pelo rival - ambos no momento possuem 18. Porém, se o River Plate se consagrar campeão, a equipe de Ariel Holan não se classificará para a  fase preliminar da próxima edição da Libertadores.  Uma vitória do Boca neste sábado será a única maneira de o Independiente disputar o torneio em 2016.

Um dos ídolos do Independente, Ricardo Bochini se pronunciou ao Jornal Marca e afirmou que a história é mais importante que disputar a próxima Libertadores. Emmanuel Gigliotti, atacante da equipe, não possui a mesma opinião. O jogador alega que quer disputar a Libertadores do ano que vem, independentemente da ascensão do Boca Juniors.

Ale Ruzal, diretor do time, contou à reportagem do Lance! que seguir sendo o “rei” é o mais importante:

- Queremos seguir sendo o rei. Rei de Copas é o nosso apelido e ninguém o tirará - contou.

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