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1999 e 2020: Relembre a trajetória do Palmeiras quando venceu as edições da Libertadores

Verdão tenta levantar seu terceiro caneco no sábado (27), contra o Flamengo, em Montevidéu

Palmeiras posa para foto em jogo válido pela Libertadores no Allianz Parque. (Foto: Cesar Greco)
imagem cameraO Palmeiras disputará mais uma final de Libertadores (Foto: Cesar Greco)
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Lance!
Rafaela Cardoso - São Paulo (SP)
Dia 23/11/2021
10:22
Atualizado em 23/11/2021
14:00

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Atual campeão da Libertadores, o Palmeiras vai em busca do tricampeonato da diante do Flamengo, no próximo sábado (27), em Montevidéu. Será a sexta final do time alviverde na história, a segunda contra um time brasileiro, e ainda conta com várias peças do elenco campeão da última edição à disposição do técnico Abel Ferreira.

O primeiro título - 1999

Em 1999, após uma sofrida disputa de pênaltis contra o Deportivo Calli, o Palmeiras exorcizou os fantasmas dos vices de 1961 e 1968 e conquistou seu primeiro título na Libertadores. O elenco daquele ano era recheado de artilheiros, como Evair, Paulo Nunes e Oséas. Apesar disso, o artilheiro da edição foi o zagueir Junior Baiano, que balançou as redes em cinco oportunidades.

Sob o comando de Luiz Felipe Scolari, o Verdão eliminou o atual campeão Vasco nas oitavas de final. No mata-mata seguinte, despachou o Corinthians depois de uma disputa por pênaltis. Marcos defendeu o chute de Vampeta e se ajoelhou no gramado agradecendo. Na fase semifinal, passou pelo River Plate mesmo após a derrota na Argentina. Na volta, Alex brilhou e anotou dois gols na vitória por 3 a 0.

O Verdão estava na grande final. Após vencer o Deportivo Calli por 2 a 1 no tempo normal, com gols de Evair e Oséas, o placar nos pênaltis terminou 4 a 3 no Estádio Palestra Itália. O Palmeiras coroava, então, a Era Parmalat com o tão sonhado título da Libertadores.

Bicampeonato - 2020

A segunda taça foi conquistada no Maracanã, quando o Verdão superou o Santos por 1 a 0, gol de Breno Lopes, que saiu do banco de reservas e entrou para a história do clube. A trajetória do Alviverde rumo à Glória Eterna foi incontestável: dono do melhor ataque da competição, ainda fez a quinta melhor campanha da história do torneio continental.

No início do campeonato, o Verdão era comandado por Vanderlei Luxemburgo e, posteriormente, pelo português Abel Ferreira. O Palmeiras montou um time forte, que conseguiu vencer 10 dos 13 jogos disputados, além de empatar dois e perder apenas um, com aproveitamento de 82,1%. Além disso, foram 33 gols marcados, quebrando, assim, seu próprio recorde, que antes era de 32 bolas na rede, no vice-campeonato de 2000.

O time iniciou a fase de grupos como um dos favoritos, terminou na primeira posição de seu grupo e ganhou o direito de decidir as fases de mata-mata em casa, com exceção da final, que já estava programada para ser disputada em jogo único no estádio do Maracanã. Nas oitavas de final, eliminou o Delfín, do Equador, enquanto nas quartas venceu o Libertad, do Paraguai. Já na dramática semifinal, em um duelo histórico, o Alviverde passou pelo River Plate.

O destaque palmeirense na edição passada foi o atacante Rony, artilheiro ao lado de Luiz Adriano com cinco gols marcados em dez partidas. Ele também foi o jogador do time com mais assistências, com sete passes. Neste ano, além de Rony, o Verdão ainda conta com o retorno de Dudu, ídolo da equipe e que marcou gols decisivos contra São Paulo, nas quartas de final, e Atlético-MG, na semifinal.

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