O confronto final para a conquista da Glória Eterna já tem arbitragem definida. Neste sábado (23), Atlético-MG e Botafogo se enfrentam pela decisão da Libertadores, às 17h (de Brasília), no Monumental de Nuñez, com duelo controlado por Facundo Tello, da Fifa. Paulo Caravina, especialista de arbitragem do Cria Lab!, hub de creators do Lance!, analisa o histórico e estilo do árbitro argentino, além de comentar sobre tecnologia do VAR.
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- Teremos novidade para a final da Copa Libertadores de 2024. O VAR terá o impedimento semiautomático, tecnologia que traz muito mais rapidez para o jogo e lisura nas decisões de impedimento - celebrou Caravina.
Histórico com Atlético-MG e Botafogo
Facundo Tello foi o único árbitro sul-americano na temporada de 2024 da Eurocopa. Com uma média de seis cartões por partida na Copa Libertadores, o árbitro de 42 anos será responsável por apitar o duelo entre Atlético-MG e Botafogo. Antes, na atual temporada, o argentino foi responsável por uma partida de cada clube.
Botafogo
Facundo Tello foi o árbitro do lance polêmico do gol de mão de Gustavo Gómez, que poderia ter dado a classificação para o Palmeiras nas oitavas da Libertadores contra o Botafogo.
- Facundo apitou um jogo de cada equipe desta final, do Botafogo e do Atlético-MG. Nesta edição da Copa Libertadores, apitou o empate entre Palmeiras e Botafogo pelas oitavas de final, que anulou aquele gol corretíssimo na decisão do gol anulado do Gustavo Gómez já no final do jogo - relembrou Caravina.
Atlético-MG
Já para o Atlético-MG, o retrospecto com Facundo Tello não é favorável na temporada atual da Libertadores, com uma derrota que quase eliminou o Galo ainda nas quartas de final.
- [Tello] apitou a derrota no jogo de ida das quartas de final, que o Galo perdeu para o Fluminense, e depois conseguiu converter, mas perdeu no Maracanã com a arbitragem dele - contou o especialista.
Estilo de jogo de Facundo Tello
Segundo Caravina, Facundo Tello apresenta o tradicional "estilo sul-americano", em que permite uma partida com mais contatos, sem que cartões sejam distribuídos a todo momento. O árbitro argentino também costuma ser "certeiro", assim, a participação do VAR não é muito frequente.
- Essa é a sexta temporada da Libertadores e a primeira final deste jovem árbitro que, apesar de ter 42 anos, tem o estilo sul-americano. Não gosta de marcar qualquer contatinho, não gosta de aplicar cartões, apesar de ser um árbitro que coíbe muito o banco de reservas, às vezes até com expulsões. Não aceita aquelas pressões vindo do banco de reservas. É um árbitro pouquíssimo chamado ao VAR, o que é muito importante. Ele costuma tomar boas decisões no campo de jogo - completou Caravina.
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