1, 2, 3... O Flamengo é tricampeão da América! Neste sábado, em Guayaquil, o time comandado por Dorival Júnior confirmou a incrível campanha na Copa Libertadores e, ao vencer o Athletico por 1 a 0, conquistou o troféu pela terceira vez - sendo o segundo título em quatro anos. É a consolidação do Rubro-Negro como a maior potência do continente.
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Se havia a expectativa de um jogo fácil por alguém, a mesma não se confirmou. Com um a mais por mais de um tempo, o Flamengo teve dificuldades, mas contou com a estrela de Gabigol, a magia de Everton Ribeiro e a segurança de Santos para garantir o Tri. Agora, Guayaquil está na história do Flamengo como Montevidéu e Lima.
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EMOÇÕES SÓ NOS MINUTOS FINAIS DO 1ºT
As defesas menos expostas e a intensidade na marcação fizeram os primeiros 40 minutos da final da Libertadores sem grandes emoções. O Athletico foi quem finalizou mais, com Vitinho e Alex Santana levando perigo ao gol de Santos antes dos 15. O Flamengo, com mais posse de bola, não conseguia criar ofensivamente, com pouca conexão entre as estrelas: Everton Ribeiro, Arrascaeta, Gabi e Pedro.
ATUAÇÕES: Predestinado, Gabigol decide nova final da Libertadores
O cenário não parecia favorável ao time de Dorival Júnior, ainda mais com a saída de Filipe Luís, por lesão, logo aos 20 minutos, e atuação segura da defesa do Athletico. Mas, nos minutos finais, o jogo virou.
EXPULSÃO DE UM LADO; GOL DE OUTRO!
Pedro Henrique fazia um primeiro tempo perfeito até os 27 minutos, quando saiu da área e cometeu falta em Gabi: cartão amarelo para o camisa 34. Aos 44, em jogada do Flamengo que não prometia perigo, o zagueiro deu carrinho atrasado e atingiu Ayrton Lucas: expulsão no e Felipão preferiu esperar o intervalo para mexer, e foi tarde demais.
Nos acréscimos, Everton Ribeiro e Rodinei tabelaram e o camisa 7 cruzou da entrada da área. A bola viajou até a segunda trave, onde encontrou predestinado pé esquerdo de Gabigol: Flamengo 1 a 0!
CONTROLE E FESTA RUBRO-NEGRA!
O Athletico voltou com Matheus Felipe no lugar de Alex Santana, recompondo a linha defensiva. Mesmo precisando do gol, Felipão não abriu mão da postura defensiva e os zagueiros do Fla tiveram muito espaço para trocar passes. As entradas de Nico Hernández e Canobbio não mudaram isso e o jogo esteve controlado, apesar da vantagem mínima. Só com Terans, aos 30, o Athletico se adiantou.
Com mais espaços, o Flamengo encaixou bons contra-ataques e teve chance de ampliar com Gabi, mas as finalizações não foram precisas.
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Apesar de alguns sustos na bola aérea do Furacão e uma perigosa falta cobrada por Terans, já nos acréscimos, o time de Dorival foi seguro para administrar a vantagem pelos 45 minutos mais acréscimos da segunda etapa. Com o apito final, a festa rubro-negra e carioca em Guayaquil ficou completa, e a Nação tomou conta do Monumental para festejar a conquista da América pela terceira vez.
COROAÇÃO DE CAMPANHA INVICTA
Em 13 jogos da Libertadores, foram 12 vitórias e um empate. Assim, o triunfo sobre o Athletico, no Monumental, foi a coroação de uma campanha próxima da perfeição do Flamengo na Copa, apesar da mudança no comando técnico da equipe no meio da temporada.
FLAMENGO 1 X 0 ATHLETICO-PR
COPA LIBERTADORES - FINAL
Local: Estádio Monumental Isidro Romero Carbo, Guayaquil (EQU)
Data e hora: 28/10/2022, às 17h (de Brasília)
Árbitro: Patricio Loustau (ARG)
Assistentes: Diego Bonfá (ARG) e Ezequiel Brailovsky (ARG)
VAR: Mauro Vigliano (ARG)
Público/Renda: Não divulgado.
Gol: Gabigol (1-0, 49'/1ºT)
Cartão amarelo: Arrascaeta e Vidal (FLA); Pedro Henrique, Alex Santana e Rômulo (CAP)
Cartão vermelho: Pedro Henrique (CAP)
FLAMENGO (Técnico: Dorival Júnior)
Santos; Rodinei, David Luiz, Léo Pereira e Filipe Luís (Ayrton Lucas, 20'/1ºT); Thiago Maia (Vidal, 26'/2ºT), João Gomes, Everton Ribeiro e Arrascaeta (Victor Hugo, 37'/2ºT); Pedro e Gabigol (Everton Cebolinha, 37'/2ºT).
ATHLETICO PARANAENSE (Técnico: Luiz Felipe Scolari)
Bento; Khellven, Thiago Heleno, Pedro Henrique e Abner; Hugo Moura (David Terans, 30'/2ºT), Fernandinho e Alex Santana (Matheus Felipe, Intervalo); Vitinho (Rômulo, 12'/2ºT), Vitor Bueno (Canobbio, 12'/2ºT) e Vitor Roque (Pablo, 21'/2ºT).