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Relembre os caminhos de Palmeiras e Santos até a decisão da Libertadores

Melhores campanhas da Copa Libertadores 2020/21, Palmeiras e Santos fazem duelo de duas equipes que se reformularam durante a temporada e chegam fortes para a decisão

Santos - Palmeiras
Dia 30/01, no Maracanã, clássico paulista decidirá quem ficará com a Libertadores 2020 (Fotos: AFP)

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Palmeiras e Santos farão a final da Copa Libertadores 2020/21 no Maracanã no dia 30 de janeiro, às 17h (de Brasília) e as duas equipes chegam a decisão após vencerem nas semifinais fortes clubes argentinos, o River Plate e o Boca Juniors, respectivamente.

> Confira a tabela do Brasileirão e as chances de cada time ser campeão

Para chegar a tão desejada final, a equipe alviverde e o Peixe tiveram que passar por um longo caminho, que começou em março de 2020 e termina quase um ano depois, por conta de todas as complicações impostas pela pandemia da Covid-19. Relembre a trajetória dos dois clubes até a final.

Com campanha quase perfeita, Palmeiras sobrou na maior parte do torneio

Ainda sob o comando de Vanderlei Luxemburgo, o Palmeiras iniciou a disputa da Libertadores contra o Tigre da Argentina, fora de casa, e venceu por 2 a 0 com um dos gols sendo marcado por um dos artilheiros do time na Copa, Luiz Adriano, além do amplo domínio mostrado pelos palestrinos na partida. No segundo jogo, contra o Guarani, o time mais uma vez se mostrou dominante e contou com atuação espetacular de Luiz Adriano, que guardou logo três gols e garantiu a vitória por 3 a 1 sobre os paraguaios.

A pausa por conta da pandemia da Covid-19

Após ser paralisada no dia 10 de março, a Libertadores só foi voltar em setembro de 2020 e o Palmeiras seguiu vencendo no torneio, ganhando por 2 a 1 do Bolívar na altitude da Bolívia, o que afetou o estilo de jogo e fez o Palmeiras sofrer para confirmar a vitória longe de casa. Na segunda partida diante do Guarani, um empate sem gols no Paraguai e quando recebeu o Bolívar no Allianz Parque, aplicou uma goleada de 5 a 0, com direito ao primeiro gol de Rony na competição.

Palmeiras x Libertad - Rony
Rony é um dos destaques da Liberta (Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

Para fechar a fase de grupos, mais uma goleada por 5 a 0, dessa vez contra o Tigre, em ótimo jogo de Rony e companhia, fechando a primeira fase com a melhor campanha da competição.

O novo comando do técnico português

O Palmeiras havia demitido Vanderlei Luxemburgo por conta de resultados negativos e contratou o português Abel Ferreira, que mudou o estilo de jogo do time e o deixou mais ofensivo, agradando a torcida com uma equipe que busca mias o gol do que antes.

Abel Ferreira e Gallardo
Abel chegou e mudou o estilo do Palmeiras (Foto: AFP)

Nas oitavas de final, visitou o Delfin no primeiro jogo e venceu com facilidades, 3 a 1 para os alviverdes, entretanto o melhor estava guardado para a volta e mais um placar de 5 a 0, agora com destaque para Gabriel Verón, mostrando as várias opções presentes no elenco palmeirense.

As quartas de final ficaram marcadas pelo primeiro jogo, onde o Palmeiras teve dois jogadores expulsos e quase perdeu no último minuto do tempo regulamentar, mas ficou no 1 a 1. Na volta, uma vitória tranquila no Allianz Parque por 3 a 0 em mais uma atuação excelente de Scarpa e Rony.

O grande desafio seria contra temido River Plate nas semifinais, pois se alegava que o Palmeiras não tinha enfrentado ninguém a altura até essa fase, porém no primeiro jogo na Argentina, o que se viu foi um show palmeirense e um placar de 3 a 0, com Luiz Adriano e Rony se mostrando fundamentais. Na volta, um susto que poderia ser evitado. O River Abriu 2 a 0 no placar e seguiu criando chances em busca do empate no placar agregado, porém não foi o bastante para furar a defesa mandante. 

Luiz Adriano - River x Palmeiras
Adriano faz boa Liberta (Foto: Juan Ignacio RONCORONI / POOL / AFP)

Com a derrota, o Palmeiras perdeu a chance de ser campeão invicto da Libertadores.

Santos, de renegado a chances de título

A vida do Santos na Libertadores não começou de forma fácil por conta de todas as questões extracampo e o time era cotado para cair logo nas fases iniciais do torneio, porém com placares magros contra o Defensa y Justicia e Delfin, por 2 a 1 e 1 a 0, respectivamente, o Santos começava bem a sua caminhada com Jesualdo Ferreira.


A pausa na pandemia e o renascimento interno


Após a volta do futebol brasileiro, o Santos não somou bons resultados e demitiu o português Jesualdo Ferreira, contratando em seu lugar Cuca, que tinha o trabalho de chegar longe sem poder fazer contratações no mercado.


O primeiro jogo da Libertadores sob o novo técnico foi um 0 a 0 contra o Olimpia na Vila Belmiro, porém a equipe mostrou uma enorme melhora de rendimento. Na partida seguinte, vitória sobre o Delfin por 2 a 1 e o primeiro gol de Marinho na competição.

A perda de Sánchez e a reformulação no meio campo

Contra o Olimpia, o Santos venceu por 3 a 2 em jogo sofrido e ainda contou com a péssima notícia da lesão de Carlos Sánchez, que ficaria machucado pelo restante da temporada. Para fechar a fase de grupos, uma vitória por 2 a 1 sobre o Defensa y Justicia para assegurar a segunda melhor campanha da fase.


No primeiro jogo das oitavas de final, uma vitória sobre a LDU de 2 a 1 e na volta uma derrota por 1 a 0 em casa, mas que era o bastante para a classificação por conta do gol fora. 

Nas quartas, um encontro com outro brasileiro, o Grêmio, e na ida, um jogo tenso e com muitas emoções, com os mandantes dominando a partida, mas o Santos apostando nos contra-ataques para matar o jogo. O placar final terminou 1 a 1 e com tudo em aberto para a volta. Na Vila Belmiro, o Santos não tomou conhecimento do adversário e fez logo 4 a 1, com a ausência de Soteldo, que estava contaminado com a Covid-19, mas que viu Marinho e Kaio Jorge acabarem com o jogo.


4% é muito!


Na semifinal contra o Boca Juniors, com todo o favoritismo sendo apontado para os estrangeiros, um jogo de ida tenso e amarrado no meio de campo e com polêmica em pênalti não marcado em Marinho. Entretanto na volta, mais um show da dupla Marinho e Soteldo, que infernizaram a zaga argentina e levaram o Santos a sua quinta final de Libertadores na história.

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