Por Yago Rédua
Klidson Abreu chegou ao Ultimate com uma importante marca de seis vitórias seguidas. Já na organização, o lutador ainda não conseguiu engatar uma sequência positiva. Ao todo, são duas derrotas e uma vitória. Neste sábado (30), em Las Vegas (EUA), o manauara vai encarar Jamahal Hill pelo UFC Fight Night 172, em busca maiores objetivos dentro da franquia.
O meio-pesado, em entrevista à TATAME, contou que em sua última apresentação no UFC, contra Shamil Gamzatov, a derrota por decisão dividida foi controversa. Animado para iniciar uma sequência positiva, Klidson disse que gostaria de lutar, na sequência, com o compatriota Johnny Walker – que iniciou como uma sensação no Ultimate, mas perdeu suas últimas duas lutas.
- Eu quero vencer essa luta e estou pensando em alguém de nome, um Top-10. Até aqui, só me colocaram lutas duras e me chamaram em cima da hora. Eu sempre aceitei. Na minha última luta, contra o Shamil Gamzatov, foi bem complicado. Muita gente me disse que eu ganhei. (Um nome que gostaria de lutar na sequência) Pode ser o Johnny Walker. É um cara que tá na mídia, vem de derrota… Se tá na minha frente (no ranking), tenho que passar, né? Trabalho não podemos negar. Ele, inclusive, é meu amigo - disse o brasileiro.
Klidson ainda analisou o adversário deste sábado, falou sobre o camp na ATT em meio à pandemia e os protocolos de segurança do UFC. Confira abaixo a entrevista com Klidson Abreu:
– Camp na ATT em meio à pandemia
Eu vim desde de a minha última luta treinando, segui aqui na Flórida, até janeiro. Em fevereiro, estava fazendo o camp do Latif, estava bem condicionado, quando veio a pandemia. Aí, fizemos dois treinos por dia, sem muita aglomeração e sem muita gente. Na reta final do camp, (o governo) liberou um pouco mais de gente dentro das academias aqui na Flórida.
– Protocolos de segurança do UFC
Para mim está sendo estranho, chegamos aqui e todo mundo isolado. Eu entendo a situação. Tudo com segurança também, todos os dias fazemos um teste para verificar a temperatura, separaram os quartos. E aqui ao lado tem uma sala para realizar os treinos.
– Análise do oponente Jamahal Hill
Ele é um cara striker, que vem do Contender Series. É aquilo, se o cara luta no UFC, ele tem que ser respeitado, porque aqui é o melhor evento do mundo. Uma brecha que eu reparei no jogo dele é a parte de chão, que por sinal, é o lugar que eu vim. Sou faixa-preta de Jiu-Jitsu, mas se tiver que trocar em cima, também não tem problema. O meu foco principal é buscar a finalização.