Aos 26 anos, atleta relembra início no Jiu-Jitsu e sonha com ouro duplo no Mundial da modalidade; veja
Lutador da renomada equipe GFTeam, Wallace Costa fala sobre sua trajetória no Jiu-Jitsu, e atualmente na faixa-marrom, revela sonho de ser campeão mundial como faixa-preta
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Campeão mundial com e sem quimono pela IBJJF, Pan-Americano, tetracampeão brasileiro No-Gi pela CBJJ, bicampeão Sul-Americano pela CBJJ e mais de 20 títulos em Opens da IBJJF/CBJJ. Com esse currículo, Wallace Costa vem, ao longo dos últimos anos, construindo uma trajetória de sucesso no Jiu-Jitsu. Atualmente com 26 anos, o faixa-marrom da GFTeam/Academia ProCombat iniciou na arte suave aos 21 e vem brilhando em sua caminhada pelas faixas coloridas, levando consigo o amor pela arte suave.
- Eu iniciei no Jiu-Jitsu como uma forma de brincadeira, nenhum plano sério em relação ao esporte, apenas ia com meus amigos aos treinos. Com três meses de prática do esporte, eu resolvi competir e me testar no Jiu-Jitsu, e achei uma experiência incrível, inesquecível. Perdi a competição naquele dia, mas voltei para a minha academia com sangue nos olhos e muito motivado em seguir em frente, e desde então não parei mais. O Jiu-Jitsu é um esporte apaixonante -contou o carioca, em entrevista à TATAME.
Graduado à faixa-marrom em junho do ano passado, Wallace evoluiu rapidamente no esporte e os diversos títulos conquistados nos últimos anos provam isso. No entanto, nem só de alegrias e medalhas douradas vive o atleta. Ao ser perguntado sobre o momento mais difícil que já viveu no Jiu-Jitsu, o lutador não pestanejou ao relembrar o episódio que passou no Mundial de 2019 da IBJJF, como conta a seguir.
- Com certeza o momento mais difícil que passei ao longo da minha trajetória no Jiu-Jitsu foi no Mundial do ano passado. Eu fiz um camp de nove meses em Ohio, nos Estados Unidos, longe da família e de casa, pensando apenas no Mundial e em nada mais. Treinei como nunca tinha treinado antes e me senti na minha melhor versão. Porém, na semana do Mundial, peguei uma bactéria no joelho, tendo que ser internado e fazer cirurgia às pressas, o que me deixou fora do torneio. Passei o Mundial todo deitado numa cama de hospital, vendo o campeonato pelo celular, após todo o trabalho que eu tive e toda a preparação. Nunca pensei em ser atleta, isso foi algo que acabou crescendo comigo, com o passar do tempo, assim que eu peguei a faixa azul - relembrou o casca-grossa, que em contrapartida, citou o momento mais especial de sua carreira até o momento e os títulos que guarda com mais carinho em sua memória.
- Acho que a primeira passagem que eu ganhei para lutar o Mundial foi um dos momentos mais marcantes na minha vida, pois foi ali que decidi que iria largar tudo e viver só para o Jiu-Jitsu. Os títulos que mais guardo com carinho são meus dois mundiais, com e sem quimono. Sigo me preparando de forma incansável para atingir outros grandes feitos na minha carreira - ressaltou o atleta da Keiko Sports, que por fim, projetou o que espera para o seu futuro na arte suave.
- Sem dúvida alguma, um sonho que eu tenho, uma grande meta é ser campeão mundial na minha categoria e também no absoluto na faixa preta. A motivação é um dia ser um ícone no esporte e conseguir me estruturar e viver bem só através do Jiu-Jitsu - encerrou.
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