Como artes marciais podem ajudar agentes de segurança pública no trabalho diário
Especialista em segurança pública, Delegado Luiz Romani explica benefícios do treinamento para policiais
As artes marciais têm sido utilizadas como um método eficaz para treinar e preparar policiais para o trabalho diário. A medida já foi adota em países como os Estados Unidos, França, Índia e Israel. No Brasil, estados como Santa Catarina, Acre e Tocantins também aderiram à técnica que, além de preparar os agentes de segurança pública para o trabalho diário, ajuda no condicionamento físico e equilíbrio psicológico.
De acordo com o especialista em segurança pública Luiz Romani, o ensino de artes marciais deve ser obrigatório para todas as forças de segurança pública. O delegado da Polícia Civil do Estado de São Paulo ressalta que, na maioria dos casos, o policial não usa arma de fogo e sim técnicas de imobilização e defesa pessoal. Ele lembra ainda que em vários países esse treinamento é obrigatório.
“Nos Emirados Árabes, o Jiu-Jitsu é a regra. Inclusive, quem dá os treinamentos são brasileiros. Em alguns países também é obrigatório nas escolas. Esta arte marcial é uma importante ferramenta de defesa pessoal e possibilita neutralizar a ameaça de forma não letal”, pontuou.
“Em várias situações, por exemplo, em uma abordagem de indivíduo suspeito da prática de crime, ele pode tentar fugir ou agredir o policial. Neste caso, o agente da lei aplicaria um golpe de imobilização, um ‘mata-leão’ ou uma chave de braço”, completou.
O treinamento deixaria os policiais preparados para agir em casos de emergência e evitaria situações extremas. Nos estados brasileiros que utilizam artes marciais no treinamento de agentes, as técnicas mais utilizadas são o Jiu-Jitsu e o Karatê. Já em Israel, a arte marcial ensinada é o Krav Magá.