O desafio pelo cinturão peso-galo está cada vez mais próximo. A trajetória de José Aldo no peso-pena, entretanto, não se apaga. Sem falsa modéstia, o manauara afirmou com todas as letras que se considera o melhor da história na categoria até 66kg.
Neste sábado (20), Aldo enfrentará Merab Dvalishvili, no card do UFC 278, pelos galos. O atleta está em busca de sua quarta vitória seguida, que provavelmente o credenciará como próximo desafiante ao título. Voltando ao peso-pena, Alexander Volkanovski, o atual campeão, está em excelente fase, mas o fato é que Jose Aldo se considera “o rei da categoria”, mesmo que não esteja mais atuando nesta divisão.
- Me acho, sim, o maior peso pena da história. Graças a Deus, a gente tem toda essa mídia voltada aos pesos-leves, isso tudo começou no WEC. Eu também faço parte dessa história. Me considero o maior peso-pena da história e também respeito muito o que o (Alexander) Volkanovski está fazendo. (…) Respeitando o peso pena, mas a safra também não é das melhores. Se a gente for ver, eu fiz duas defesas para um lado, duas defesas pro outro, e sempre defendendo o título. A história fala por si só - disse José Aldo, ao ser questionado sobre o assunto em entrevista ao “Canal Encarada”.
A realidade de hoje é que tudo leva a crer que o manauara está a duas vitórias do peso-galo. Se passar por Dvalishvili, é quase certo que irá enfrentar o vencedor da disputa de cinturão entre Aljamain Sterling e TJ Dillashaw. José Aldo aproveitou e também deu os seus pitacos sobre o confronto pelo título até 61kg. Ele apontou Sterling como grande favorito, com muitos elogios a sua vitória contra Petr Yan, e não poupou críticas a Dkllashaw.
- Acho que o momento dele (TJ Dillashaw) passou. Esses dois anos que ele ficou de fora e não se testou. Posso reafirmar, o lado fora da luta dele, a questão do doping, tudo aquilo que ele construiu, a gente não sabe como que foi, se foi o corpo dele mesmo, porque, querendo ou não, quando o antidoping apertou, ele pegou dois socos e caiu sempre - alfinetou José Aldo.
Aos 35 anos, o manauara, que defendeu por oito vezes o cinturão na época de peso-pena, está em terceiro lugar no ranking peso-galo do UFC. Seu cartel no MMA profissional contabiliza 31 vitórias e sete derrotas. Nas suas três lutas anteriores, derrotou Marlon Vera, Pedro Munhoz e Rob Font.