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Empresário João Pedro Marques afirma que veganismo tem influência psicológica em lutadores

Investidor na área entende que os atletas se alinham aos valores fiéis praticados pelos veganos: ‘Há preocupação com o outro’; veja<br>

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Irmãos Nate e Nick Diaz são lutadores de MMA consagrados e veganos (Foto: Reprodução Instagram)

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Reunindo cerca de 200 milhões de pessoas no mundo, o mercado vegano alcançou também há algum tempo atletas de alto rendimento – até mesmo lutadores, que quebraram um estigma ao escolherem uma dieta livre de proteína animal e derivados. Os irmãos Nick e Nate Diaz, Mac Danzig, Alex Caceres, e Jake Shields são alguns exemplos.

Nutrólogos explicam que o veganismo pode até beneficiar estes profissionais, ao lembrar que uma dieta vegana variada consegue suprir o valor nutricional encontrado na proteína animal. Inclusive, um copo de suco de couve com três folhas de uma planta chamada ora-pro-nóbis tem o mesmo valor nutricional de um bife de carne e faz melhor para o metabolismo do corpo humano.

Mas a dieta não é o que está exclusivamente por trás desse interesse pelo veganismo. Há ainda alguns aspectos psicológicos relacionados à sensação de estarem contribuindo para a sociedade e seus pares, como aponta João Pedro Marques, empresário e investidor na área do veganismo.

- As pessoas estão cada vez mais preocupadas com o futuro do planeta e temendo os impactos ambientais. As empresas veganas também são frequentemente vistas por seus consumidores como mais éticas e responsáveis do que suas competidoras não veganas - explica João Pedro Marques.

Só nos Estados Unidos, segundo um estudo recente, realizado pela empresa de pesquisa de mercado global Ipsos, o número de veganos aumentou 3000% entre 2004 e 2019, atingindo até 10 milhões de pessoas.

Entre os lutadores, esse aumentou ajudou a reduzir o mito que relacionada a carne à força, uma ideia construída socialmente ainda nos primórdios da civilização, quando os seres humanos precisavam caçar para sobreviver. Na esteira desta lógica, alimentos como frutas e verduras ficaram subvalorizados, pois foram taxados corretamente de “não ser coisa de homem”.

Para João Pedro Marques, à medida que os atletas de alto rendimento – e os lutadores, em especial – percebem as mudanças em seu desempenho, se tornam naturalmente, embaixadores fiéis de um estilo de vida cada vez mais popular.

- Algumas pessoas querem reduzir seu impacto no meio ambiente, outras querem melhorar sua saúde e outras simplesmente querem evitar a crueldade animal. O fato é que consumidores veganos são extremamente fiéis a esse mundo e se beneficiam hoje de um marketing positivo, à medida que muitos jornalistas e influencers estão se tornando, também, veganos - completou o empresário.

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