O patrocínio é uma parte fundamental na engrenagem que faz o esporte girar. No mundo da luta não é diferente. Graças a marcas que investem em atletas e eventos, é possível mudar vidas e até mesmo a sociedade. Não são poucos os lutadores que saíram das periferias brasileiras para ganharem o mundo e se tornaram exemplos em suas comunidades. Muitos deles, inclusive, implementam projetos sociais para retribuir as oportunidades que receberam.
Empresa do ramo da decoração, a Bravo QA patrocinou quase todas as edições do Future FC MMA, evento brasileiro que entre 2019 e 2021 revelou diversos atletas para o cenário internacional, incluindo o UFC. De acordo com o proprietário da marca, Ricardo Bonfim, o objetivo do suporte dado à companhia sempre foi muito além do resultado esportivo: a ideia sempre foi possibilitar a criação de oportunidades através do esporte.
“Patrocinar eventos esportivos vai além da compreensão humana, pois você não enxerga apenas o evento, a gente pensa nas crianças que podem ver no esporte um caminho. Quando tem um patrocinador que incentiva e faz isso, é gratificante. Isso deveria ser obrigação dos políticos, mas sobrou na conta dos empresários que gostam de ver as pessoas felizes de alguma forma”, destacou o empresário.
“Patrocinar o Future MMA foi muito importante, pois me deu a clareza de que existem pessoas que vivem do esporte e que amam o que fazem, e é o mesmo sentimento que sinto quando vou trabalhar na minha empresa. Eu amo o que faço”, completou o dono da Bravo QA.
Devido à pandemia, os eventos de MMA no Brasil precisaram interromper suas operações, incluindo o próprio Future FC MMA. Entretanto, desde o primeiro semestre deste ano, o cenário vem voltando à normalidade. Com isso, Ricardo Bonfim projeta novos investimentos em atletas e eventos.
“Não tenho dúvida que 2023 vem com tudo. Vamos voltar a patrocinar eventos de esporte que sejam lícitos, organizados e que sejam impactantes na vida das pessoas. Infelizmente ainda existem promotores de evento que não têm responsabilidade com o atleta, com o público, com ninguém, e isso, querendo ou não, afasta os empresários", atenta.
"Mas em 2023 eu planejo apoiar um lutador que tenha uma história muito parecida com a minha, de guerreiro, de acreditar em si mesmo; depois, patrocinar um evento maior, que atinja mais pessoas”, complementa o entusiasta do esporte.