O curitibano Carlos “The Lion” Leal é um dos lutadores escalados para disputar o torneio dos meio-médios que vai acontecer na edição de estreia do LFA no Brasil, dia 18 de julho, no Rio de Janeiro. Além do cinturão da divisão e um prêmio de cerca de R$ 20 mil, o título do GP pode garantir ao campeão um contrato direto com o UFC.
Isto porque o LFA é o evento que mais revela atletas para o Ultimate. Segundo o CEO da companhia, Ed Soares, atualmente, 35% do plantel do UFC é composto por lutadores que passaram por seu evento. Os números são a motivação de Carlos Leal, que, apesar da responsabilidade, descarta qualquer tipo de pressão.
- Não estou indo só para participar do evento, eu estou indo para ser o campeão. Fazendo grandes lutas e me tornando campeão do LFA, com certeza vou carimbar o meu ‘passaporte’ para o UFC - acredita o atleta de Fábio Noguchi. - Hoje não sinto mais essa pressão, independentemente do evento ou onde eu vá lutar, eu sempre fico tranquilo. Acho que por causa da experiência que eu fui ganhando com as minhas lutas -.
A experiência citada por Carlos Leal não é baseada apenas em números. Embora tenha um bom cartel, de 12 vitórias em 15 lutas como profissional, o curitibano também se provou em um dos grandes palcos do mundo do MMA na atualidade, o Bellator. Foi apenas uma luta, em dezembro de 2017, quando venceu Mihail Nica por decisão unânime.
- Fiz uma grande luta no Bellator, dominei totalmente meu adversário durante os três rounds e graças a Deus saí com a vitória. Depois que eu lutei no Bellator, tive vários problemas pessoais que começaram a atrapalhar o meu rendimento e minha carreira. Então, decidi parar por um momento, até resolver todos os problemas que eu estava passando, para poder voltar 100% focado em mim e na minha vida profissional. E graças a Deus isso aconteceu - lembrou o lutador, que vem de vitória no Sicário MMA, em 2019.