A busca pelo chamado corpo sarado virou uma obsessão nos dias de hoje. Mas alcançar resultados através de longos e saudáveis processos requer paciência e resiliência. Por isso, a procura por cirurgias plásticas não para de crescer no Brasil e no mundo. E até mesmo atletas e ex-atletas recorrem ao bisturi para agilizar o percurso, como o caso do ex-pugilista Oscar De La Hoya, que admitiu, em redes sociais, ter realizado procedimentos para conseguir o abdômen perfeito.
O cirurgião plástico Lúcio Romão alerta para as complicações que o excesso de cirurgias pode gerar a um indivíduo na busca de conseguir o corpo sarado sem a prática de atividades físicas.
“É preciso alertar para os riscos que envolvem tais procedimentos. Um dos principais é a questão do pós-operatório. Após intervenções isoladas ou até mesmo várias ao mesmo tempo, é necessário um cuidado maior para a cicatrização da área, a fim de evitar infecções ou outras complicações”, esclarece.
Cirurgião plástico Lúcio Romão / Crédito: Divulgação
Mesmo com a obsessão pelo corpo perfeito, é importante ressaltar que esses procedimentos não devem ser feitos de forma descontrolada, e sim buscando uma melhora na qualidade de vida, até mesmo para não evitar problemas como a depressão.
“Um dos riscos da realização de um procedimento é não atingir o resultado esperado pelo paciente, o que pode gerar uma grande frustração e uma possível depressão. Existem exemplos de famosos que, aparentemente, exageraram ou tiveram transformações exageradas do corpo e motivaram discussões sobre as mudanças da naturalidade da pessoa”, finaliza.