Fã de Mica Galvão e irmãos Miyao, campeão de 11 anos de idade fala sobre rotina de atleta profissional

Colecionador de títulos desde os cinco anos de idade, o faixa-amarela de Jiu-Jitsu Davi Camponez Silva, atualmente com 11 anos, falou sobre sua pesada rotina de treinos e revelou inspiração em Mica Galvão e nos irmãos Miyao; veja

imagem cameraDavi Camponez falou sobre sua rotina e revelou suas inspirações no Jiu-Jitsu (Foto: LeAndrade)
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Lance!
Vitória (ES)
Dia 01/03/2021
12:19
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Colecionador de títulos desde os cinco anos de idade, o faixa-amarela de Jiu-Jitsu Davi Camponez Silva, atualmente com 11 anos, tem a rotina de um verdadeiro atleta. Além de se dedicar para ter boas notas na escola, o capixaba também divide seu tempo se preparando para ser um grande expoente das artes marciais quando atingir a fase adulta. A dedicação é refletida tanto no boletim escolar quanto no currículo de lutador.

- Meu dia a dia é bem corrido. Acordo bem cedo, faço o dever de casa, academia, natação, preparo com personal; vou para a escola e depois para os treinos. Tudo isso focando na escola, para não tirar nota baixa. É corrido, mas eu gosto dessa rotina. Quando estou com tempo vago, eu gosto de jogos de engenharia e assistir vídeos de Jiu-Jitsu, principalmente as lutas do Mica Galvão e dos irmãos Miyao. Essa é a minha rotina - detalha o pequeno lutador.

Se hoje Davi é uma grande promessa das artes marciais, tendo o desejo, inclusive, de migrar para o MMA após a maioridade, sua relação com o Jiu-Jitsu se deu início por conta de seu transtorno de hiperatividade e por estar acima do peso. A saída encontrada pelos pais foi apresentá-lo a alguns esportes, incluindo a paixão nacional, futebol, entre outros; mas foi no tatame que ele se encontrou.

- Aos 4 anos e meio, quando terminou a aula experimental de Jiu-Jitsu, ele me falou: ‘Mamãe, é aqui que eu quero ficar’. E está até hoje. Depois veio a paixão pela competição. No início, eu tinha um certo receio dele se machucar, uma preocupação de mãe, mas eu deixei. Na época, ainda na faixa branca, ele venceu um faixa-amarela que tinha acabado de ser campeão brasileiro. Dali para frente, nós detectamos esse dom e ele compete até hoje - lembrou dona Lorena, mãe do pequeno campeão.

Além de títulos nacionais, sul-americanos e até mundiais, Davi Camponez também é exemplo para muitas crianças. Devido à sua postura dentro e fora dos tatames, ele foi escolhido para apadrinhar a turma de Judô da Legião da Boa Vontade de Vitória, no Espírito Santo, onde esteve na última semana prestigiando a entrega de kits de material escolar e limpeza para os alunos atendidos pela instituição.

- Me identifico com a LBV porque aqui as crianças desenvolvem atividades, praticam esporte e recebem alimentação e assistência. Nesse retorno às aulas a LBV distribui 25 mil kits de material escolar, 30 mil cestas de alimentos e 35 mil kits de higiene e limpeza no país inteiro. Sou grato por ser padrinho do projeto de Judô, por isso, com muito orgulho, eu sempre convido as pessoas para conhecerem o projeto - destacou Davi.

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