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Presidente de honra da Confederação Brasileira de Boxe e árbitro internacional da IBA fala sobre o “renascimento” da Nobre Arte em Minas Gerais

André Benkei ao lado do presidente da CBBoxe Marcos Brito, do presidente de honra Mauro Silva e da chefe do departamento jurídico da FPMG Dra. Renata
André Benkei ao lado do presidente da CBBoxe Marcos Brito, do presidente de honra Mauro Silva e da chefe do departamento jurídico da FPMG Dra. Renata (Foto: divulgação)

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Nos três últimos ciclos olímpicos, o Boxe brasileiro deu um salto técnico impressionante que rendeu ao país medalhas importantes nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, nos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016, e nos Jogos Olímpicos de Tóquio, que foi realizado em 2021. O crescimento da modalidade, que resultou na melhor campanha da história nas Olimpíadas de Tóquio, no Japão, faz parte de um processo de reformulação iniciado em 2009. Presidente de honra da Confederação Brasileira de Boxe (CBBoxe) e árbitro internacional da IBA (International Boxing Association), Mauro Silva contou como se deu a mudança na gestão que transformou o Boxe brasileiro em uma das grandes potências olímpicas.

“A virada se deu em 2009, quando começamos a cuidar do Boxe como se deve, com governança, ética e compliance. A partir daí tudo mudou, pois todos passaram a ser valorizados. O exemplo veio de cima para baixo e com isso as federações entenderam e passaram a compartilhar. O Boxe Olímpico continua crescendo pelo trabalho que a CBBoxe vem desenvolvendo desde 2009, com uma gestão responsável, ética e transparente. A Confederação conta com uma equipe técnica responsável e eficiente e a entrada dos atletas se dá por meritocracia. Temos uma equipe Olímpica permanente e todos treinam no centro de treinamento da CBBoxe em período integral, com dois treinos diários. A Confederação oferece ainda uma estrutura e uma equipe multidisciplinar completa. E a CBBoxe continua empenhada e buscando melhorias para o Boxe Olímpico Brasileiro com a atual gestão comandada pelo presidente Marcos Cândido de Brito”.

Alguns Estados brasileiros como Bahia, São Paulo, Espírito Santo e Rio de Janeiro são referências na Nobre Arte, mas outros Estados já estão se reestruturando para aumentar ainda mais a qualidade do Boxe brasileiro. Um exemplo é a Federação de Pugilismo de Minas Gerais (FPMG), que em menos de um ano conseguiu realizar um grande campeonato mineiro na região de Ouro Preto e Mariana e atraiu dezenas de academias para se filiar a FPMG, que é ligada a Confederação Brasileira de Boxe (CBBoxe).

“O Boxe Olímpico é muito forte hoje no Brasil. Com o trabalho realizado na CBBoxe, os atletas adquirem conhecimento e se desenvolvem muito. Atletas da Bahia, de São Paulo, do Espírito Santo e do Rio de Janeiro têm se destacado, mas esperamos que Minas Gerais e outros Estados surjam neste cenário também”, analisou Mauro, que no ano passado deu um curso de arbitragem em Minas.

O Boxe em Minas Gerais está renascendo. Será necessário um trabalho incessante para que chegue um brasileiro em condições de conquistar medalhas. O curso de arbitragem foi uma parte importante para que a Federação Mineira possa avançar, pois notamos que havia um alto desconhecimento das regras. Mas basta acreditar no projeto que em pouco tempo chegará a este nível”, concluiu.

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