Projeto liderado por Marcelo Arar vira lei e declara Luta Livre esportiva como patrimônio cultural do Rio

Vereador e faixa-preta, Marcelo Arar liderou projeto que tornou Luta Livre esportiva patrimônio cultural do Rio de Janeiro; confira todos os detalhes:

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Grande entusiasta das artes marciais, sendo, inclusive, faixa-preta de Jiu-Jitsu, Marcelo Arar segue fazendo partes de projetos que exaltam a história dos esportes de combate e, consequentemente, dos seus grandes representantes ao longo dos anos. Recentemente, Arar, que está em seu quarto mandato como vereador da cidade do Rio de Janeiro, anunciou mais uma importante ação que teve sua autoria.

O projeto desenvolvido por Marcelo Arar virou lei e agora declara a Luta Livre Esportiva como patrimônio cultural de natureza imaterial e referência esportiva da população carioca. A modalidade tem Euclydes Hatem, mais conhecido como Mestre Tatu, como fundador da arte marcial, entre outros representantes, como a família Brunocilla – através dos mestres Fausto Brunocilla e Carlos Bronocilla – e a Academia Budokan, por meio dos mestres Roberto Leitão e João Ricardo.

Ao falar sobre o projeto, Marcelo Arar externou sua satisfação com o fato de poder dar o devido reconhecimento a mais uma arte marcial no Rio de Janeiro, e aproveitou para trazer um contexto histórico da Luta Livre Esportiva, citando nomes que foram fundamentais para o desenvolvimento da modalidade ao longo dos anos.

- É uma honra poder fazer parte desse projeto que torna a Luta Livre esportiva como patrimônio imaterial e cultural da cidade. A Luta Livre é uma arte genuinamente brasileira. Lá atrás, quando tinham eventos até antes mesmo do Vale-Tudo, aconteceram alguns Mundiais e campeonatos espalhados pelo mundo, e que aqui no Brasil também aconteciam. O Mestre Tatu era um grande campeão, inclusive mundial, e aqui ele começou a desenvolver a modalidade, mesclando diversas artes, só que de uma forma diferente, sem quimono e com algumas peculiaridades, daí surgiu a Luta Livre Esportiva, com esse nome ‘Esportiva’, porque sempre confundiam a Luta Livre com o telecacth, as famosas lutas armadas. Com isso, surgiram duas principais vertentes, que desenvolveram a modalidade em todo o país e depois para o resto do mundo. Uma da família Brunocilla, com Fausto Brunocilla e depois Carlos Brunocilla, que inclusive foram homenageados com uma praça na Cidade das Artes Marciais, e a outra linhagem, da Budokan, com o Mestre João Ricardo e o Alberto Leitão. Eles acabaram não podendo ser homenageados com praças, mas entraram na Calçada da Fama da Cidade das Artes Marciais.

A Luta Livre esportiva representa o Brasil em diversos lugares do mundo e desempenha um papel social muito relevante para a formação de nossos jovens, que aprendem através das artes marciais conceitos milenares como respeito, ética, hierarquia e disciplina - destacou Marcelo Arar.

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