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Projeto social na Rocinha estimula mulheres a buscarem o tatame

Lidiane Mendonça ingressou no jiu-jitsu por meio de projeto e hoje dá aula para meninas da comunidade<br>

(Foto: Divulgação)
imagem cameraA faixa-preta Lidiane lidera exército de meninas no tatame (Foto: arquivo pessoal)
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Lance!
Rio de Janeiro, RJ
Dia 23/09/2022
11:22

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O esporte é mais do que um entretenimento. É capaz de inspirar e mudar a vida das pessoas, como mostra a professora Lidiane Mendonça Cavalcante, de 37 anos, do Rio de Janeiro. Natural de Santa Quitéria, no Ceará, ela se mudou para a Cidade Maravilhosa em busca de melhores oportunidades de vida. E foi por meio das artes marciais que alcançou os seus objetivos.

Lidiane não apenas mudou sua realidade, como serviu de exemplo para ajudar a transformar a vida de centenas de crianças, principalmente meninas, na Rocinha, a maior favela do Rio de Janeiro e da América do Sul.

Faixa preta segundo grau, a professora faz parte do projeto ‘Rocinha Jiu-Jitsu’, que é uma das ações sociais apoiadas pelo programa Loterias Caixa Mais Lutas. Foi neste mesmo projeto que ela conheceu e se especializou na arte suave, e hoje é responsável por retribuir transmitindo seu conhecimento para outras meninas.

"Comecei treinando no projeto e hoje estou compartilhando conhecimentos, a disciplina que o jiu-jitsu proporciona. Nosso diferencial é motivar os jovens aos seus sonhos, e mostrar um mundo de expectativas com o esporte", disse Lidiane, que deseja maior participação de mulheres nas artes marciais.

"Hoje estamos crescendo bastante nas competições. Vejo um número grande de pessoas buscando direitos iguais. Só que para isso acontecer, precisamos de mais mulheres vestindo kimonos e mostrando a sua força", completou.

Apaixonada por esportes, Lidiane praticava judô na infância. Ela se encontrou no jiu-jitsu, mas para chegar na faixa preta precisou lutar contra muito preconceito. Hoje, vê uma maior presença das mulheres no esporte, mas sonha com uma participação maior, principalmente no mundo das artes marciais.

"Hoje está bem melhor do que na minha época. Vejo muitas meninas procurando praticar o esporte para defesa pessoal. Ajuda muito, mas sempre falo que em uma discussão, o melhor a se fazer é resolver na conversa", finalizou.

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