Abraçada pelo programa Loterias Caixa Mais Lutas, que investe em projetos sociais que levam os ensinamentos das artes marciais a crianças e jovens, a Associação Rocinha Jiu-Jitsu, localizada na maior favela do Brasil, bateu a marca de 461 beneficiários ativos.
O número surpreende até mesmo a liderança do projeto, Lenio Fortunato da Silva, o "Montanha". Antes de receber o apoio das Loterias Caixa, a escola de jiu-jitsu e luta olímpica atendia a cerca de 150 jovens da Rocinha.
A aula está sempre cheia. O mínimo por turma é de 40 crianças; tem turma que bateu 60 alunos. Se tivéssemos mais espaço, com certeza teríamos mais gente. A parceria com a Loterias Caixa foi fundamental, porque 70% dos alunos não teriam condições de comprar kimonos, material em geral", destacou o faixa-preta de jiu-jitsu.
A Associação Rocinha Jiu-Jitsu beneficia moradores da comunidade da zona sul do Rio de Janeiro há 25 anos. Se até meados do ano passado o número máximo de alunos atendidos não passava de 150, a ideia agora é chegar a mil.
"Antes a gente não conseguia atender essa enorme quantidade de alunos por conta dos custos, já que em todos esses anos de projeto a gente nunca cobrou mensalidade. Agora, com o apoio que a gente vem recebendo, a gente trabalha para lançar um segundo polo na Rocinha. A meta é aumentar o número de beneficiados", projeta.
O núcleo da Rocinha é acompanhado de outros dois polos, no Norte e no Nordeste do país: o núcleo Amazonas, localizado em Manaus; e Tibau do Sul, no Rio Grande do Norte. O programa é uma iniciativa da Associação Latina de Desenvolvimento Esportivo, Cultural e Ambiental (ALDEeA) e patrocinado pelas Loterias CAIXA.