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Título de Medina coroa temporada de brilho brasileiro no Circuito Mundial

Das 11 etapas do WCT, nove delas foram conquistadas por brasileiros. Além das três de Medina, Italo Ferreira venceu três, Filipe Toledo ficou com duas e Willian Cardoso com uma

Medina venceu as etapas de Teahuppo, Califórnia e Pipeline, e se sagrou bicampeão mundial<br>
imagem camera@WSL / Kelly Cestari
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Oahu (EUA)
Dia 18/12/2018
10:57
Atualizado em 18/12/2018
16:58

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Vencedor da etapa de Pipeline, no Havaí, Gabriel Medina faturou o bicampeonato do Circuito Mundial na última segunda-feira. Mas além da conquista do atleta, a temporada 2018 foi de grandes feitos para o Brasil. Filipe Toledo e Italo Ferreira também terminaram entre os cinco melhores do ano, em terceiro e quarto no ranking da Liga Mundial de Surfe (WSL).

Das 11 etapas do Circuito, o Brasil levou nove delas, sendo três conquistadas por Medina, três por Italo, duas por Filipinho e uma por Willian Cardoso. Só duas não foram de pódio brasileiro: Gold Coast, na Austrália, e Landes, na França, vencidas pelo australiano Julian Wilson, que ficou com o vice-campeonato geral.

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O bicampeão conquistou as etapas de Teahuppo, no Taiti, na Califórnia, nos Estados Unidos, e em Pipeline. Já Filipe, terceiro colocado no WCT, levou os eventos de Saquarema, no Rio de Janeiro, e Jeffrey's Bay, na África do Sul. Italo ficou o título em Bells Beach, na Austrália, Bali, na Indonésia, e Peniche, em Portugal. Já Cardoso conquistou a etapa de Uluwatu, na Indonésia.

– Todo mundo está aumentando os limites. O nível está altíssimo. Todos são muito bons e isso é o que me incentiva a treinar mais, surfar mais. Essa é a minha motivação, pois quero estar sempre no mesmo nível deles. Foi incrível vir para Pipeline disputar o título com o Julian e o Filipe. São duas pessoas incríveis, grandes surfistas, sou fã dos dois e foi um ótimo ano para mim, porém muito longo e muito intenso – declarou Medina.


Medina voltou ao lugar mais alto do pódio do Circuito Mundial após quatro anos, quando levou o torneio em 2014. No ano seguinte, Adriano de Souza, o Mineirinho, foi o grande campeão. Nas últimas duas edições, o títulos ficaram com o havaiano John John Florence. Em 2016 e 2017, Gabriel ficou em terceiro lugar e segundo lugar, respectivamente.

Além de Medina, Filipe e Italo, mais quatro dos onze "titulares" da Seleção encerraram entre os 22 primeiros do ranking, que são mantidos na elite dos top-34 para o ano que vem: Willian ficou em 13º, Michael Rodrigues em 15º, o campeão mundial Adriano de Souza em 19º e Yago Dora, em 21º.

Jessé Mendes completa a festa brasileira

Embora não tenha chegado à fase decisiva da etapa de Pipeline, Jesse Mendes foi mais um brasileiro a comemorar no desfecho da temporada do WCT. Ele garantiu o título da Tríplice Coroa Havaiana, disputa que envolve três etapas (duas do QS, a divisão de acesso, e uma do circuito principal).

O surfista terminou o Hawaiian Pro em quinto e depois conseguiu um segundo lugar no Sunset Pro. Em Pipeline, caiu nas quartas de final, mas foi o surfista que mais pontuou na somatória das disputas.

– São muitas emoções. Fiquei esperando até o fim da bateria para ver a situação do Jordy Smith. Me sinto abençoado por tudo isso. Não acreditei. Para mim está sendo muito bom tudo isso que aconteceu – disse Jessé.

O surfista fez parte da elite este ano e ficou de fora da zona de classificação pelo CT para 2019, mas garantiu sua permanência entre os dez indicados pelo QS ao faturar a Tríplice Coroa.

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