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Amanda Schott conquista a segunda medalha no levantamento de peso feminino do Brasil em Mundiais

Brasileira garantiu um lugar no pódio do arranco, ao levantar 106kg no movimento. <br>Esta é a segunda medalha brasileira em Tashkent, ambas femininas

Laura Amaro, Dragos Stanica (técnico da Seleção) e Amanda Schott, após mais uma conquista histórica para o Brasil (Foto: Divulgação)
imagem cameraLaura Amaro, Dragos Stanica (técnico da Seleção) e Amanda, após conquista histórica para o Brasil (Foto: Divulgação)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 16/12/2021
16:51
Atualizado em 16/12/2021
17:16

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O Campeonato Mundial Adulto de Levantamento de Pesos foi  histórico para o Brasil. Depois de prata inédita conquistada por Laura Amaro na última terça-feira, Amanda Schott levou mais uma medalha para o país, desta vez um bronze na categoria para 87kg. A brasileira conseguiu o pódio ao levantar 106kg no arranco nesta quinta-feira na plataforma do Complexo Esportivo do Uzbequistão, em Tashkent. Essa é a segunda medalha de uma brasileira em Mundiais Adultos e a terceira do país em toda a história.

A pesista do Brasil, que fez a sua estreia em competições do escalão, ainda ficou em boas colocações nas disputas do arremesso e no total: quinta colocação nas duas provas. A posição foi alcançada em razão da atleta ter feito 130kg no arremesso e somado 236kg.

Amanda Schott teve um excelente início de arranco. Para a primeira tentativa, a brasileira foi incentivada pelos gritos de apoio do treinador Dragos Stanica e da delegação brasileira. E funcionou. Ela fez um movimento perfeito para levantar 102kg.

A sua volta à plataforma foi com quatro quilos a mais na barra, que pareceram leves para ela: a pesista fez uma ação correta e ergueu os 106kg, muito comemorados. Por fim, o último arranco da brasileira foi de 109kg. Ela foi confiante para o movimento, mas não finalizou corretamente. Apesar de insucesso no último intento, os 106kg foram suficientes para a medalha de bronze.

- Estou mega, ultra, absurdamente feliz. Essa é apenas a minha segunda competição internacional e é o meu primeiro Mundial. Sem dúvidas a minha postura aqui foi de longe a minha melhor de todos os campeonatos que participei. Estou muito feliz em representar a Seleção Brasileira e é inacreditável a conquista da medalha. É só o início, ainda tenho muita história para escrever - enalteceu, ainda incrédula, a brasileira, que está somente há dois anos na modalidade.

A felicidade de Amanda se alastrou por toda a equipe que a acompanha em Tashkent. O treinador Stanica é uma dessas pessoas, que fez questão de relembrar que o Mundial, em Tashkent, é apenas a primeira competição deste nível mundial para a brasileira.

- É uma medalha sensacional, um resultado inesperado. A gente pensou que seria possível na categoria para 81kg, mas ela pediu 87kg e lutou muito bem. Ela conseguiu se concentrar na competição. É um resultado sensacional para alguém que fez a primeira competição deste poste na vida - comemorou o técnico.

Outro integrante que exaltou demais a glória obtida por Amanda foi o presidente da Confederação Brasileira de Levantamento de Pesos – CBLP. Enrique Montero Dias lembrou que o Brasil vem alcançando grandes resultados desde 2015.

- É um resultado fantástico. Estamos desde 2015 tendo resultados inéditos e ganhando medalhas nos campeonatos mundiais de base e, agora, estamos levando também no adulto, como foi o que aconteceu com a Laura e com a Amanda. Muito feliz aqui e quero parabenizar a todos que, de alguma forma, estiveram envolvidos na construção dessas medalhas - disse o presidente da entidade.

O ouro do arranco foi para a atleta da casa, Tursunoy Jabborova, que foi ovacionada pelo público ao erguer 113kg. No degrau abaixo do pódio ficou a mongol Ankhtsetseg Munkhjantsan, que executou 109kg de levantamento.

Para o arremesso, Amanda pediu 123kg para a sua primeira tentativa. Ela foi à plataforma e conseguiu levantar a barra com dificuldade, mas com validez. O seu segundo movimento foi de 130kg, porém ela frustrou a tentativa. A sua volta à ação foi para repetir a carga anterior. A brasileira fez tudo corretamente e conseguiu a validade da execução, o que levou a atleta às lágrimas nos bastidores do evento. Quinta colocação para ela.

No movimento, o pódio foi bem diferente do arranco. O ouro foi para a norueguesa Solfrid Koanda, que executou 141kg. Apesar de ter levantado a mesma carga, a mongol Ankhtsetseg ficou com a prata pelos critérios de desempate. Por fim, a russa Dariia Akhmerova ergueu 135kg e ficou com o bronze. No total, o pódio foi composto pela atleta da Mongólia (250kg) na primeira posição, pela uzbeque Tursonoy (244kg) na segunda e pela norueguesa Solfrid (244kg) na terceira.

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