Ana Marcela estreia no Mundial focada na vaga em Tóquio-2020
Brasileira, que lidera o Circuito Mundial de maratona aquática na prova dos 10km, entra em ação neste sábado e precisa ficar entre as dez primeiras para se classificar aos Jogos
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A brasileira Ana Marcela Cunha estreia neste sábado no Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos de Gwangju, na Coreia do Sul, com um grande objetivo: assegurar a classificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 na prova dos 10km. Uma das atletas mais vitoriosas do país, a baiana lidera o Circuito Mundial na distância e chega entre as favoritas à medalha de ouro. A disputa acontece às 20h (de Brasília).
Dona de nove medalhas em Mundiais, sendo três de ouro, duas de prata e quatro de bronze, Ana Marcela precisa ficar entre as dez primeiras colocadas para carimbar o passaporte para sua terceira edição de Jogos Olímpicos. Ela competiu em Pequim-2008 e no Rio-2016, sem ir ao pódio nas ocasiões.
– Conseguimos alcançar tudo o que foi planejado até aqui, que era subir no pódio em todas as etapas do Circuito Mundial. Conseguimos o ouro em Doha, Setubal e Balatonfured, e a prata em Seychelles. Certamente isso dá confiança e mostra que estamos no caminho certo. Mas é preciso manter o foco para garantir uma das 10 vagas na Seletiva Olímpica, e é claro que nossa meta continua sendo o pódio – afirmou Ana Marcela.
Outra brasileira na disputa é Viviane Jungblut, que tentará a segunda vaga do país na prova em Tóquio-2020. As duas ainda competirão nos 5km (não olímpica), na terça-feira, às 20h, e Ana também tem na agenda a disputa dos nos 25km, na quinta-feira, no mesmo horário.
– Minha expectativa nessa prova dos 10km é que a gente consiga a vaga e que ela esteja no pódio, que é sempre o objetivo. A prova de 5km é rápida para a gente, mas trabalhamos esse sprint no fim de prova e acho que tem ela sempre quer tentar ficar entre as melhores, no pódio. Os 25 km são a prova que temos mais confiança, pois ela sabe nadar muito bem e veio para buscar o tetracampeonato – afirmou o treinador de Ana Marcela, Fernando Possenti.
Em 2011, em Shangai (CHN), a baiana conquistou ouro nos 25 km. Em 2013, em Barcelona (ESP), foi prata nos 10 km e bronze nos 5 km. Em 2015, em Kazan (RUS), ficou com o ouro nos 25 km, bronze nos 10 km e a prata no revezamento. Em 2017, em Budapeste (HUN), venceu os 25 km e levou o bronze nos 10 km e nos 5 km.
Brasil não passa das classificatórias no salto e no nado artístico
Os seis brasileiros que entraram em ação na madrugada desta sexta-feira, no primeiro dia do Mundial, nos saltos ornamentais e no nado artístico, não se classificaram para as finais de suas provas.
No trampolim de um metro masculino dos saltos. Kawan Pereira foi o que chegou mais longe, em 22º lugar, com 323.40 pontos. Luis Felipe Moura, caçula da delegação, com 16 anos, ficou em 37º, com 264.45 pontos. Só os doze melhores foram para a final.
No trampolim de um metro feminino, Luana Lira ficou em 32º, com 202.35 pontos, e Danielle Robles encerrou em 43º e último, com 124.95.
No dueto técnico feminino do nado artístico, Maria Clara Coutinho e Luísa Borges terminaram em 17º lugar, com 81.0395 pontos. Elas ainda terão pela frente as provas de dueto livre, equipe técnica, equipe livre e combo.
– A nota a gente realmente achou baixa. Nós esperávamos uma mais alta e não ficamos satisfeitas. Espero que no dueto livre a gente consiga uma nota mais alta. Mas sinto que nós cumprimos nosso dever, porque fizemos um ótimo trabalho e acho que a arquibancada toda veio junto com a gente – disse Maria.
O Brasil volta a competir no nado artístico nesta sexta-feira, às 23h (de Brasília), com Giovana Stephan e Renan Alcantra, na prova do dueto misto técnico.
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