Apagão Cibernético chega na Fórmula 1 e afeta os computadores da Mercedes
Equipe alemã correu contra o tempo para colocar os carros na pista
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Um grande apagão cibernético no sistema de computadores afetou várias companhias aéreas, hospitais, bancos e mídia. Na Fórmula 1 não foi diferente, já que empresa CrowdStrike, responsável por proteger os computadores da Mercedes, teve problemas em uma atualização. A equipe alemã teve que corrigir os problemas manualmente para conseguir participar do primeiro treino livre do Grande Prêmio da Hungria.
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Além da Mercedes, as equipes que usam os motores da montadora alemã (Aston Martin, Williams e McLaren) também correram contra o tempo para colocarem seus carros em ação na sessão. Um porta-voz da equipe de Lewis Hamilton e George Russell confirmou a dificuldade que a equipe enfrentou pela manhã, já que foi necessário correr contra o tempo para deixar as coisas operacionais antes do TL1.
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- Estamos trabalhando em conjunto com nossos parceiros na CrowdStrike para mitigar qualquer impacto - afirmou o porta-voz da Mercedes.
O CEO da CrowdStrike, George Kurtz, também comentou a situação e tranquilizou quem suspeitava de um possível ataque hacker.
- Este não é um incidente de segurança ou um ciberataque. O problema foi identificado, isolado e uma correção foi implantada. Continuaremos a fornecer atualizações completas e contínuas em nosso site - confirmou o CEO da empresa.
O apagão global teve o problema ampliado, pois ocorreram dois problemas envolvendo os sistemas da Microsoft, com milhares de usuários afetados. Vários clientes da empresa relataram problemas ainda na quinta-feira (18). Neste início de sexta-feira (19), vários dispositivos Windows foram afetados por problemas envolvendo a CrowdStrike.
Uma atualização de software lançada pela CrowdStrike é apontada como a causa do problema, levando a falhas em máquinas que utilizam o sistema operacional Microsoft Windows.
Os sistemas usados pelas equipes de Fórmula 1 são essenciais para as suas operações, principalmente quando relacionado com o carro. Esse volume imenso de informações é crucial para as estratégias e ajustes durante as corridas. Um simples falho nos sistemas pode atrasar significativamente as operações no pit lane, afetando a performance geral da equipe no campeonato.
Cada carro gera em torno de 500 GB de dados por fim de semana de corrida. A Mercedes utiliza o serviço da CrowdStrike para proteger a transação de dados e evitar ameaças que podem comprometer os seus dados.
Isso não é um fato novo na Fórmula 1, em 2019, a Alfa Romeo não conseguiu colocar os carros na pista durante a primeira sessão de treinos do GP de Cingapura. O paddock sofrer uma queda de energia e não conseguiu ligar seu sistema novamente.
Na temporada 2024, a Mercedes está na 4ª colocação no Mundial de Construtores, com 221 pontos. A Red Bull lidera com 373. George Russell e Lewis Hamilton estão no 7º e 8º lugares, respectivamente.
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