No dia seguinte ao anúncio do Comitê Olímpico Internacional (COI) da exclusão da Rússia dos Jogos Olímpicos de PyeongChang-2018, a Corte Arbitral do Esporte (CAS) registrou 22 apelações de atletas russos contra a decisão da comissão disciplinar da entidade olímpica.
Ficou definido que atletas que utilizaram substâncias dopantes nos Jogos de Sochi-2014 estavam desclassificados dos eventos que disputaram (perdendo eventuais medalhas) e inelegíveis nas próximas edições olímpicas.
A CAS explica que foi aberto um inquérito para cada atleta que a acionou. Todos pediram urgência na análise dos casos, para terem um veredito antes do início de PyeongChang-2018.
Atletas comprovadamente fora do escândalo de doping poderão competir nos Jogos de Inverno pela bandeira olímpica, caso queriam. Eles serão escolhido por uma banca formada pelo COI e, caso conquistem medalhas, será executado o hino da entidade olímpica ao invés do russo.
O COI também determinou a exclusão do ministro do Esporte, Vitaly Mutko, e seu então vice-ministro, Yuri Nagornykh, de qualquer participação em todos os futuros Jogos Olímpicos. Mutko é presidente do Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2018.
A Rússia ainda terá de pagar uma multa de 15 milhões de dólares para reembolsar o COI pelas despesas no decorrer das investigações. De acordo com relatório do advogado canadense Richard McLaren, o esquema russo encobriu mais de mil casos de doping.