Ex-jogadores marcam presença no velório da campeã olímpica Walewska: ‘Em choque’

Cerimônia reservada a pessoas próximas à medalhista olímpica foi realizada no cemitério Bosque da Esperança, na capital mineira

imagem cameraWalewska foi medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de 2008, em Pequim, na China (Foto: Divulgação/Instagram)
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Lance!
Belo Horizonte (BH)
Dia 23/09/2023
12:51
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O velório da ex-jogadora de vôlei Waleswka começou às 6h (horário de Brasília) deste sábado (23), no cemitério Bosque da Esperança, em Belo Horizonte (MG). A cerimônia de despedida foi reservada a familiares e amigos da campeã olímpica de 2008. O sepultamento foi realizado as 10h, no mesmo local.

Anderson Oliveira, ex-jogador e atual técnico do SESI-Bauru, time da Superliga, estava presente na cerimônia e declarou que ainda estava em choque com o ocorrido, em seguida, elogiou a medalhista olímpica.

Saguão do cemitério Bosque da Esperança, local do velório de Walewska (Foto: Marcellus Madureira)

- Estou meio em choque ainda. Era uma pessoa muito forte, como mulher, como pessoa, como atleta, ela tinha uma fortaleza mental, porque a vida de atleta não é fácil. O dia a dia é desafiador, e quando você se depara com essa tal situação você fica meio em choque. Ela vai fazer muita falta. Tanto como pessoa, como ser humano, como filha, como mulher, como ex-atleta. Uma pessoa do bem - disse.

Hilma Caldeira, ex-jogadora de vôlei e medalhista de bronze em Atlanta 1996, lamentou a morte da atleta e disse que Waleswka era "tanto como pessoa, quanto atleta, é uma pessoa do bem".

- Eu estou meio desacreditado. A gente nunca espera que uma pessoa tão querida chegar nessa situação. Cada um tomou seu rumo, a gente nunca espera uma fatalidade dessa. Quando fiquei sabendo estava em Bauru e peguei o carro e vim pra cá, era o que eu podia fazer nesse momento. Era uma pessoa muito forte. Ela tinha uma força mental, a vida de atleta não é fácil, quando se depara com tal situação você fica em choque. Ela vai fazer muita falta. Tanto como pessoa, quanto atleta, é uma pessoa do bem. Não vai ser superado nunca -

- A gente não tem palavras, o vôlei, o esporte perdeu uma atleta completa, joguei com ela no Minas no início de carreira, é um sentimento que não dá pra explicar. Uma coisa todos nós sabemos, ela é eterna nos nossos corações. É uma fatalidade. Ela jamais será esquecida - finalizou.

A ex-central faleceu na quinta-feira (21), aos 43 anos, ao cair do 17° andar do prédio onde vivia com o marido, em São Paulo (SP). A mineira defendeu a seleção brasileira de vôlei por dez anos e conquistou a medalha de ouro nos Jogos de Pequim, em 2008, mesmo ano em que foi eleita a melhor bloqueadora do mundo no Grand Prix. Ela também integrou a equipe que foi bronze nas Olimpíadas de Sydney, em 2000.

Na manhã de sexta-feira (22), a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo divulgou o boletim de ocorrência da morte de Walewska. Segundo o documento, expedido pelo 78º Distrito Policial, no Jardins, bairro da capital paulista, a polícia investiga todas as possibilidades de causa da morte.

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