O lutador de taekwondo Edival Pontes, conhecido como Netinho, foi pego em exame antidoping durante os Jogos Pan-Americanos de Santiago, em outubro do ano passado. Com ajuda do advogado, ele conseguiu reduzir a punição para apenas um mês, voltou a treinar em fevereiro e ainda garantiu vaga nos Jogos Olímpicos de Paris. Em entrevista exclusiva ao Lance!, que você assiste completa acima, ele relatou as dificuldades após a acusação.
- Você, como atleta, está tendo tudo, ganhando as coisas. Quando 'bate' o doping, corta tudo. Foi muito difícil, a minha ficha não caía. Mas, graças a Deus, eu tive um advogado muito experiente. Se eu não provasse a inocência, a pena era de dois a quatro anos - disse.
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Após retornar aos treinos, Netinho foi convidado para participar de duas competições na América do Norte, US Open e Canada Open. O ótimo desempenho supreendeu, e ele foi escolhido pela Confederação Brasileira de Taekwondo (CBTkd) para representar o Brasil em Paris, assim como fez nos Jogos de Tóquio. O atleta ficou muito aliviado com a conquista vaga depois de um ciclo bastante complicado, no qual ainda teve que lidar com a morte do pai.
- Nós tiramos um peso das costas. É uma responsabilidade enorme, uma loucura. O pessoal vê a gente tranquilo, mas não sabe como está por dentro, é muita pressão - confessou.