O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou nesta quarta-feira, através de uma nota oficial divulgada em seu site, que o sul-coreano Ban Ki-moon foi indicado para assumir a presidência do Comitê de Ética da Entidade. O escolhido foi, durante oito anos (2007 a 2016), secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) e recebeu a proposta do Comitê Executivo.
Para assumir o cargo do senegalês Youssoupha Ndiaye, Ban Ki-moon terá que passar por uma votação na assembléia do COI, marcada para setembro deste ano, em Lima, no Peru. Na ocasião, também serão eleitos os membros das demais comissões, já visando a Agenda Olímpica de Tóquio-2020. O sul-coreano aceitou a indicação de seu nome para o cargo.
De acordo com a entidade, Ban Ki é um ' forte defensor do papel do esporte para enfrentar os desafios globais'. O asiático foi o responsável pela supervisão da inclusão do esporte nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - parte da Agenda 2030 da ONU. O sul-coreano participou, em duas oportunidades, do revezamento da tocha olímpica, em Sochi-2014 e Rio-2016.
- O COI está honrado e agradecido que o Sr. Ban aceitou sua indicação [para o Comitê de Ética]. Por um lado, ele tem um histórico exemplar no serviço público, com integridade, responsabilidade e transparência. Por outro, é um grande amigo do Movimento Olímpico - afirmou Thomas Bach, presidente do COI.
Ban Ki-moon afirmou estar honrado com a indicação e comentou sobre a aproximação entre a ONU e o COI.
- Eu estou profundamente honrado em ser indicado a presidência da Comissão de Ética do COI e aceito a posição com humildade e responsabilidade. A ONU e o Comitê Olímpico tiveram uma relação de trabalho próximo por muitos anos, com ambas organizações contribuindo para construção de um mundo pacífico e melhor. Trabalhando próximo aos princípios do Movimento Olímpico, eu farei o meu melhor para fortalecer a responsabilidade e transparência do COI - afirmou o sul-coreano.