Vanderlei Mazzuchini, diretor de seleções da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) afirmou nesta quarta-feira que ainda não foi procurado pelo colegiado de clubes da Liga Nacional (LBF) para resolver a crise atual do basquete feminino.
Os seis clubes que disputam a LBF pedem o controle da Seleção Brasileira, além de alegarem a falta de atenção da CBB com a modalidade. Com isso, os times impediram suas atletas de defenderem o Brasil no evento-teste para a Olimpíada do Rio de Janeiro, que acontece entre os dias 15 e 17 de janeiro.
– A primeira coisa que deveria acontecer, é que essas reinvindicações não sejam feitas por meio da imprensa. Falaram que me ligaram, mas em nenhum momento fui procurado para sentar e conversar. Essa situação não fará nenhum bem para a modalidade – disse Mazzuchini, que também comentou sobre os pedidos de dispensa das jogadoras:
- A gente recebeu sete pedidos de dispensa alegando problemas particulares, entendemos isso e não vamos punir nenhuma atleta. Conseguimos fazer uma convocação para preencher essa lacuna. É um início de trabalho e servirá para o Barbosa avaliar as coisas.
Para ele, porém, a Seleção não terá problemas em sua preparação para a Olimpíada, que terá seu primeiro passo dado com a convocação final para o evento esportivo, em maio. Após isso, o Brasil terá uma série de amistosos para chegar pronto aos Jogos, que acontecem em agosto.
– Não tenho dúvidas de que, em maio, o Barbosa poderá reunir as melhores jogadoras dentro do que ele acredita. Tenho certeza de que teremos uma preparação adequada, com uma quantidade satisfatória de amistosos, e que chegaremos nos Jogos Olímpicos competitivos.