Ainda não foi desta vez que o futebol masculino brasileiro conquistou a sonhada medalha de ouro numa Universíade.
Jogando com um a menos em quase toda a etapa final, a Seleção acabou goleada po 4 a 1 pela forte equipe do Japão, que defendia o título conquistado em Taipei-17 e tinha derrubado a Itália, dona da casa, nas sefiminais.
O destaque do jogo foi o japonês Ayase Ueda, autor de três gols. O capitão japonês Reo Hatate foi autor do outro gol. Para o Brasil, Eduardo Luiz descontou quando o jogo já estava 3 a 0.
Contra um time mais experiente, forte e que terá alguns atletas na Olimpíada de 2020, o Brasil entrou na partida mais fechado. A tática era tentar encontrar algum contra-ataque. O plano funcionou bemem todo primeiro tempo. Mesmo pressionado, o Brasil não cedeu grandes chances aos japoneses.
O Brasil voltou do intervalo até melhor, mais ofensivo. Tanto que teve uma boa chance aos 8 minutos. Mas tudo foi por água abaixo um minuto depois, quando o árbitro norueguês Rohit Saggi assinalou pênalti de Ramon Rezende. Para piorar, ainda expulsou o zagueiro brasileiro, que já tinha cartão amarelo. Ueda acertou a cobrança e abriu o placar.
A partir daí a Seleção desmontou. Com um a menos e contra uma equipe mais qualificada, a missão era muito difícil. O Brasil teve de se abrir para tentar buscar o gol e acabou sofrendo. O Japão chegou a abrir 3 a 0. Foi quando Eduardo Luiz descontou. Mas já era tarde. O japão ainda fez mais um para fechar o marcador.
Mesmo com a derrota na final, a campanha do futebol masculino nesta edição dos Jogos Universitários foi histórica. A medalha de prata é o melhor desempenho em todas as 30 edições dos Jogos. Até então o Brasil tinha como melhor resultado dois bronzes, ganhos nas Universíades de Palma de Mallorca (1999) e Shenzhen (2011).