Brasil vai a Tóquio na ginástica masculina, mas fica fora de final
Brasileiros alcançam a meta da classificação olímpica, mas terminam em décimo lugar no Mundial de Stuttgart. Arthur Nory, Zanetti e Caio Souza brigam por medalha no individual
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A Seleção Brasileira masculina de ginástica artística respirou aliviada com a classificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, nesta segunda-feira, na disputa por equipes do Mundial de Stuttgart (ALE). Mas o décimo lugar do país ao final das classificatórias não foi suficiente para levar o grupo à briga por medalhas na competição.
Após terminar o domingo na terceira colocação geral, mesmo com três quedas nas barras fixas, o país assistiu às apresentações dos rivais na torcida para que os dois objetivos fossem alcançados. O top 12 era a condição necessária para ir à Olimpíada (havia nove vagas, mas Rússia, China e Japão, já classificados pelo Mundial de 2018, ocuparam as três primeiras colocações). Por outro lado, o time só disputaria um lugar no pódio na Alemanha se ficasse entre os oito.
Mas outros feitos de destaque animaram a delegação brasileira, uma vez que Arthur Nory, na barra fixa, Arthur Zanetti, nas argolas, e Caio Souza, no individual geral, estão classificados para finais individuais.
Campeão olímpico em Londres-2012, Zanetti terminou a classificatória na segunda posição, com 14,700 pontos. Ele só ficou atrás do turco Ibrahim Colak, que obteve 14,858. O ginasta lutará pelo ouro no sábado. Já Nory fez a quarta melhor pontuação na barra fixa (14,600) e buscará uma medalha inédita no domingo.
Caio somou 81,897 pontos e ficou na 22ª posição, mas subiu para o 20º lugar na lista de classificados por haver limite de dois nomes por país. Rússia e China passaram a cota. Ele disputará medalha na sexta-feira.
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Com as três finais obtidas também por Flávia Saraiva no feminino (individual geral, trave e solo), o Brasil soma um total de seis decisões individuais na Alemanha. É o maior número de finais individuais brasileiras em mundiais pré-olímpicos.
– A classificação da equipe masculina, além da presença assegurada de Flávia no Individual Geral para a Olimpíada de Tóquio-2020 é resultado da eficiência do trabalho que a CBG vem fazendo na ginástica brasileira, que se tornou hoje um dos maiores esportes do país – afirmou Henrique Mota, coordenador geral da CBG.
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