Darlan é ouro com 10ª melhor marca da história no arremesso de peso
Brasileiro alcança 22,61m para vencer a etapa de Eugene da Liga Diamante, com recorde da competição. Resultado ainda valeria título em todas as edições de Jogos Olímpicos até hoje
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O brasileiro Darlan Romani conseguiu um resultado histórico para o atletismo neste domingo. Ele venceu a prova do arremesso de peso na etapa de Eugene (EUA) da Liga Diamante, com a marca de 22,61m, a décima melhor de todos os tempos. O resultado também é o novo recorde tanto da competição como da América do Sul.
O feito, inclusive, renderia ao atleta a medalha de ouro em todas as edições de Jogos Olímpicos e Mundiais até hoje. O recorde olímpico é de 22,52m, do americano Ryan Crouser, na Rio-2016. Já o mundial pertence ao suíço Werner Günthör, que obteve 22,23m, em 1987. A melhor marca já registrada na história foi 23,12m, pelo americano Randy Barnes, em 1990, em uma competição em Los Angeles (EUA).
Esta foi a primeira medalha de ouro de Darlan na Liga Diamante. Antes, ele tinha como melhores feitos dois bronzes, nas etapas de Doha e Roma.
O curioso é que Romani, que chegou aos Estados Unidos em quarto do ranking mundial, quebrou o recorde sul-americano três vezes durante a disputa. Ele, que tinha como melhor feito 22,00m, alcançados no Troféu Brasil, em 2018, atingiu 22,46m e 22,55m em solo americano, antes de cravar os 22,61m. Agora, subiu para a vice-liderança na lista.
A prata ficou com o americano Ryan Crouser, com 22,17m. O neozelandês Tomas Walsh completou o pódio, com 21,69m.
Darlan disputará agora os Jogos Pan-Americanos de Lima, de 26 de julho a 11 de agosto, e o Mundial de Doha, Qatar, de 27 de setembro a 6 de outubro.
Outro brasileiro na etapa foi Thiago Braz. O atual campeão olímpico no salto com vara terminou a prova com a marca de 5,61m. O ouro ficou com o sueco Armand Duplantis, que saltou 5,93m. O campeão mundial Sam Kendricks ficou com a prata, com 5,88m, e o polonês Piotr Lisek levou o bronze, com 5,71m.
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A atleta segue em disputa judicial com a Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF), pois a entende diz que ela possui vantagem esportiva por produzir grandes quantidades de testosterona.
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