Brasileiros buscam título mundial no maior torneio individual de breaking em Paris

O breaking irá dominar uma das mais icônicas quadras de tênis do mundo para um show de powermoves e footworks. Neste sábado (21), a quadra central de Roland Garros, em Paris, será o palco da decisão mundial do Red Bull BC One, o maior torneio 1x1 da nova modalidade olímpica. Representando o Brasil estão o B-Boy Allef e a B-Girl Maia,  já classificados direto para a grande final como wildcards – convites feitos a grandes nomes da cena para aquecer ainda mais as batalhas -, e a atual campeã nacional Toquinha, que enfrentou a Last Chance Cypher na quinta-feira (19) e se classificou para a grande decisão, tornando-se a primeira B-Girl brasileira na história a avançar desta fase.

Entre os B-Boys classificados estão: Kid Colombia (Holanda), Khalil (França), Amaro (Itália) e Mighty Jake (Venezuela). O B-Boy Leony, pentacampeão nacional brasileiro, avançou até as oitavas de final, mas não conseguiu garantir a classificação. Na categoria feminina, as B-Girls que garantiram vaga na final são: Yasmin (Japão), Stefani (Reino Unido), Kimie (França) e Toquinha (Brasil). Os oito classificados se juntarão a 24 convidados na grande decisão, que terá transmissão ao vivo, no dia 21, por meio da "Red Bull TV" a partir das 13h, do Youtube do "Podpah" e no canal "SporTV 2", a partir das 15h (de Brasília).

+ Quais são as regras de pontuação do breaking, que estará na Olimpíada de 2024, em Paris?

Em um formato mata-mata, os 16 breakers de cada categoria terão que enfrentar um júri de peso composto pelo B-Boy coreano Kill, o mexicano Hill, o norte americano Flea Rock e as B-Girls Babyson e Movie One. Os dançarinos devem se apresentar em um período de 30 segundos até 1 minuto, com duas a três entradas em cada round, e serão avaliados com base em critérios como técnica, criatividade e simpatia.

- Me sinto pronto pra seguir essa que é uma das muitas missões da minha vida, trazer consciência, profundidade, felicidade e revolução na minha vida, nas nossas vidas, nessa cultura, no mundo - avaliou Allef, brasileiro já classificado para a decisão. 

+ Conheça o breaking, estilo de dança marginalizado nos anos 70 que fará parte do Pan