Bruno Prada assume vice-liderança da SSL Finals em Nassau

Brasileiro está competindo na Star Sailors League nas Bahamas, ao lado do polonês Kusznierewicz; dupla foi campeã mundial neste ano na Sardenha (ITA)<br>

imagem cameraBrasileiros estão na vice-liderança (Foto: Gilles Morelle / SSL)
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Lance!
Nassau (BAH)
Dia 04/12/2019
21:35
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O segundo dia de regatas da Star Sailors League Finals premiou a regularidade da dupla formada pelo polonês Mateusz Kusznierewicz, campeão olímpico da Classe Finn, e pelo pentacampeão mundial e medalhista olímpico de Star, Bruno Prada. O vento nordeste bastante rondado, entre 14 e 18 nós, permitiu a disputa de mais três regatas. Mateusz e Prada obtiveram terceiro, nono e segundo lugares e saltaram da oitava para a segunda colocação.

A dupla ítalo-alemã, Negri e Klenn, assumiu a liderança da fase de classificação com duas vitórias em cinco regatas, abrindo nove pontos de vantagem sobre os vice-líderes. Os norte-americanos Cayard e Trinter venceram a quinta regata e aparecem agora na terceira posição. O primeiro objetivo das 23 duplas de 22 países é se garantir entre os dez primeiros após 11 regatas para assegurar vaga nas três provas eliminatórias de sábado: quartas de final, semifinal e final.

Campeão da primeira edição da SSL Finals com Robert Scheidt, Prada está retomando a sincronia com o parceiro.

- Os dois primeiros dias exigiram muito do físico, foram desgastantes. Eu não velejava com o Mateusz desde o Campeonato Mundial. Estamos recuperando o entrosamento e vamos melhorar a cada dia - projetou Prada, medalha de prata com o neozelandês Hamish Pepper na SSL Finals de 2015.

Neste ano, Pepper veleja com o brasileiro Pedro Trouche, campeão em 2018 com Jorge Zarif. A dupla terminou o primeiro dia na segunda posição, mas nesta quarta-feira não concluiu a terceira regata, descartaram o DNF e estão em sétimo lugar. A única equipe 100% brasileira, Henrique Haddad e Henry Boening, está em 14º, enquanto Samuel Gonçalves e o português Bernardo Freitas ocupam a 16ª colocação.

- Neste ano as regatas estão sendo disputadas dentro da baía, mais próximas da terra, o que deixa o vento mais rondado. Com rajadas de até 20 nós, os velejadores convidados de outras classes sentem dificuldade de adaptação. O Bernardo é muito bom velejador, mas ele ainda está pegando o feeling do barco. Espero que as rondadas e a intensidade do vento diminuam - desejou Samuel Gonçalves, campeão mundial de Star com seu tradicional parceiro, Lars Grael.

Nos quatro primeiros dias as 23 tripulações correm 11 regatas, todos contra todos, com apenas um descarte. As dez primeiras colocadas permanecem no campeonato para disputar três provas no dia decisivo: quartas de final, semifinal e final. O líder da fase de classificação vai direto à final. O segundo colocado passa para a semifinal. A cada regata da fase decisiva três barcos são eliminados, o que garante a adrenalina na água e para quem está assistindo ao vivo.

As regatas são transmitidas ao vivo na Internet com os comentários de especialistas e convidados especiais no estúdio. Na água, a mais recente tecnologia em câmera HD, assim como o Virtual Eye 3D Graphics, proporcionam uma visualização emocionante, em detalhes, intercalando-se imagens ao vivo com a telemetria animada dos barcos, direto das águas cristalinas da Baía de Montagu.

Quem quiser “velejar” sem sair da poltrona, poderá jogar o Virtual Regatta, vídeo game com a simulação de todas as situações de uma regata. Acesse nosso no site oficial, Facebook, Instagram e Twitter para conferir as informações da SSL Finals 2019 e de outras competições da Star Sailors League. A premiação total e de 200 mil dólares.

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