Além de faturar seu segundo título em solo brasileiro - o primeiro foi o ouro na maratona feminina na Rio-2016 - a queniana Jemima Sumgong quebrou o recorde da São Silvestre ao completar seus 15 km em 48min34s. A mais nova campeã do último evento do calendário esportivo de 2016, contudo, acreditava que teria mais dificuldades, já que está acostumada a percorrer distâncias bem maiores.
- Não corri pensando na marca. Fiquei feliz ao saber disso no final da prova, que foi bastante dura para mim. - declarou em entrevista coletiva.
Mesmo com uma distância considerável para a segunda colocada, a compatriota Flomena Cheyech (quase um minuto de diferença), Jemima admite que teve dificuldades para vencer.
- Sofri com o calor e a umidade, mas eu consegui imprimir uma boa velocidade e estou satisfeita com a vitória. Quero agradecer ao apoio dos brasileiros, que foram acolhedores e me apoiaram todo o tempo.
A queniana ainda relevou sua paixão pelo Brasil, local que visita pela segunda vez.
- Foi muito legal ter todos me apoiando. Fiquei muito feliz e quero agradecer a todos. Depois de vencer nos Jogos e agora na São Silvestre, com certeza o Brasl está em meu coração. Obrigado a todos.
O campeão masculino, o etíope Leul Aleme, também agradeceu ao apoio da torcida. Ele começou a treinar em 2011 e sonha com uma vaga no Mundial de Londres.
- Estou muito feliz. O público me apoiou muito desde o começo e isso ajudou muito a enfrentar essa dura prova. Foi muito disputado e, no final, tive de forçar muito para conseguir vencer. Vice no ano passado e agora venci, o que faz desta prova muito especial para mim - afirmou.