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Campeã da São Silvestre, Roseli Machado morre de Covid aos 52 anos

Vencedora da tradicional corrida em 1996 e parte da delegação dos Jogos de Atlanta, corredora estava intubada havia duas semanas em Curitiba e não resistiu à doença

Roseli Aparecida
imagem cameraRosei Machado vence a São Silvestre em 1996 (Foto: Divulgação/CBAt)
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Lance!
Curitiba (PR)
Dia 08/04/2021
16:24

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Campeã da São Silvestre em 1996 e atleta da delegação brasileira que foi aos Jogos de Atlanta no mesmo ano, Roseli Aparecida Machado morreu nesta quinta-feira, em Curitiba, vítima de Covid-19. Ela estava entubada havia duas semanas, mas não resistiu à doença. 

Segunda brasileira a vencer a São Silvestre desde 1975, quando foi criada a prova feminina, com 52:32 -, ela representou o Brasil nos 5.000m na Olimpíada de 1996. Roseli terminou a prova em 22º lugar, depois de receber uma pisada no calcanhar.

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Considerada uma das maiores corredoras que o Brasil teve, Roseli nasceu no dia 27 de dezembro de 1968 em Coronel Macedo (SP), mas foi criada em Santana do Itararé (PR).

Aos 14 anos, foi convidada a praticar atletismo pelo professor de educação física de sua escola por ter chamado a atenção nas aulas. Então começou a frequentar o Centro de Treinamento de Londrina (PR) e a treinar com o professor Antônio Carlos Gomes.

Durante a carreira, encerrada precocemente em 1997 por causa de uma cirurgia malsucedida, ela teve resultados expressivos em provas de fundo, dos 5.000 m a maratona. Formou-se em Educação Física e especializou-se em Fisiologia do Exercício, trabalhando a partir de 2002 como treinadora de atletismo.

- A Roseli teve uma história no atletismo brasileiro, venceu a São Silvestre, integrou a seleção brasileira, treinou nos Estados Unidos. Nós tínhamos uma grande amizade, fomos atletas pelo mesmo clube, treinamos juntos quando eu era juvenil, defendemos Londrina no começo das nossas carreiras. Estou muito sentido, vem as lembranças... Treinamos juntos na pista de Londrina quando era de saibro ainda - disse o presidente do Conselho de Administração da CBAt, Wlamir Motta Campos.

- Conversamos bastante no ano passado, quando ela foi candidata a vereadora em Almirante Tamandaré e, atualmente, trabalhava com construção civil, tinha uma pequena empresa - acrescentou Wlamir, deixando o seu profundo pesar, em seu nome e da comunidade do atletismo.

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