O novo presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) convocou para o dia 22 de agosto uma assembléia geral extraordinária a fim de alterar o regulamento da entidade de acordo com as exigências da Federação Internacional (Fina). A reunião contará com a cúpula da confederação, presidentes de federações estaduais e será realizada no Rio de Janeiro.
As mudanças que serão discutidas são cruciais para que a Fina reconheça a eleição organizada pela Justiça brasileira que empossou Cagnoni em junho. A entidade internacional expressou seu desagrado pelo fato do pleito ter sido organizado por um interventor (Gustavo Licks).
A ação deveu-se porque o ex-presidente Coaracy Nunes já tinha seu mandado expirado.
Desgostosa, a Fina chegou a cogitar impedir o Brasil de disputar o Mundial de Budapeste - forçando os nadadores a participarem com bandeira neutra. A ameça, contudo, não se concretizou.
Na assembleia, serão discutidos a inclusão de votos de atletas e clubes nas próximas eleições, a formação de uma comissão nacional de atletas e de conselho fiscal, além da criação de um departamento de compliance. É esperada a presença de um observador da Fina
Pouco depois da eleição de Cagnoni (dia nove de junho), 17 presidentes de federações enviaram cartas à CBDA contestando a vitória.