CBVela toma medidas para aumentar participação feminina no esporte

Confederação também lançará uma cartilha de boas práticas para vela feminina no país. Cada vez mais mulheres correm regatas no Brasil

imagem cameraMulheres são cada vez mais protagonistas na vela (Foto: Theo Andrade)
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Lance!
Rio de Janeiro (RS)
Dia 08/03/2022
19:27
Atualizado em 12/01/2024
14:35
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O Dia Internacional das Mulheres, comemorado em mais de 100 países, incluindo o Brasil, foi de comemorações e promessas na CBVela, a Confederação Brasileira de Vela.  Um objetivo é mapear as regatas pelo Brasil, traçar o plano estratégico da World Saida e aumentar uma rede para aumentar uma rede estratégica ativa.

A ideia é que mais meninas integrem equipes de regata, tanto nas provas de oceano, quanto em países de monotipos. Alinhado com o tema, o Comitê de Desenvolvimento Feminino da Confederação Brasileira de Vela lançou, nesta terça, uma cartilha de práticas, focada na Vela Feminina.

- Março é o mês internacional das nossas veladoras. Vamos seguir fomentando e fortalecendo ainda mais a presença feminina nas raias! Em pouco tempo, campanhas de incentivo ou fomento neste sentido não precisarão ser feitas - disse Marco Aurélio de Sá Ribeiro, presidente da CBVela.

O trabalho realizado com as mulheres já refletiu em bons resultados na OS. Oito anos depois do bronze na 470, Martine Grael e Kahena Kunze fizeram história ao levar o ouro da classe 49er FX na Rio 2016. Em Tóquio 2020, a repetiram o feito e conquistaram o bicampeonato.

O presidente Marco Aurélio de S Ribeiro elogiou a iniciativa e colocou uma meta importante de que 50% da comissão técnica nos Olímpicos de Paris, em 2024, seja composta por mulheres.

- As mulheres que assumem mais cargas nos clubes e nas federações são estaduais incentiva, onde atualmente também há presença. Assim como as mulheres ganharam mais presença e representatividade na Assembleia da CBVela - pontuou o presidente da CBVela em entrevista no ano passado.

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