O Dia Internacional das Mulheres, comemorado em mais de 100 países, incluindo o Brasil, foi de comemorações e promessas na CBVela, a Confederação Brasileira de Vela. Um objetivo é mapear as regatas pelo Brasil, traçar o plano estratégico da World Saida e aumentar uma rede para aumentar uma rede estratégica ativa.
A ideia é que mais meninas integrem equipes de regata, tanto nas provas de oceano, quanto em países de monotipos. Alinhado com o tema, o Comitê de Desenvolvimento Feminino da Confederação Brasileira de Vela lançou, nesta terça, uma cartilha de práticas, focada na Vela Feminina.
- Março é o mês internacional das nossas veladoras. Vamos seguir fomentando e fortalecendo ainda mais a presença feminina nas raias! Em pouco tempo, campanhas de incentivo ou fomento neste sentido não precisarão ser feitas - disse Marco Aurélio de Sá Ribeiro, presidente da CBVela.
O trabalho realizado com as mulheres já refletiu em bons resultados na OS. Oito anos depois do bronze na 470, Martine Grael e Kahena Kunze fizeram história ao levar o ouro da classe 49er FX na Rio 2016. Em Tóquio 2020, a repetiram o feito e conquistaram o bicampeonato.
O presidente Marco Aurélio de S Ribeiro elogiou a iniciativa e colocou uma meta importante de que 50% da comissão técnica nos Olímpicos de Paris, em 2024, seja composta por mulheres.
- As mulheres que assumem mais cargas nos clubes e nas federações são estaduais incentiva, onde atualmente também há presença. Assim como as mulheres ganharam mais presença e representatividade na Assembleia da CBVela - pontuou o presidente da CBVela em entrevista no ano passado.