Mais um caso de doping entrou para o ciclismo brasileiro. Daniela Lionço, que foi eleita para concorrer melhor atleta do ano, testou positivo para EPO, um hormônio sintético. O exame foi realizado no fim de setembro, quando estava treinando para os Jogos Militares. Com isso, o COB optou por não dar o prêmio à ciclista e afirmou que a mudança será estudada internamente. A informação foi publicada inicialmente pelo "Blog Olhar Olímpico" e confirmada pelo LANCE!.
Junto de Wellyda Rodrigues, Daniela ganhou a medalha de bronze no Keirin no Campeonato Pan-Americano deste ano, disputado na Bolívia. Era nelas que a Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) depositava todas as poucas chances de classificação da modalidade para os Jogos Olímpicos de Tóquio.
O caso é mais um em um longo histórico de doping no ciclismo brasileiro. Só no segundo semestre esse é o quarto caso importante, depois de Kacio, de Clemilda Fernandes e Rubens Valeriano, recordistas de participações em Jogos Olímpicos no ciclismo de estrada e no mountain bike, respectivamente.
Os vencedores de melhores atletas do ano serão anunciados na cerimônia do Prêmio Brasil Olímpico, no dia 10 de dezembro, na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro.