No Dia Internacional da Mulher, o Comitê Olímpico do Brasil anuncia que selecionou nove jovens atletas para serem contempladas com uma bolsa oferecida pelo Programa Solidariedade Olímpica, do Comitê Olímpico Internacional (COI), para cobrir custos com treinamento e competições até o final do ciclo Paris 2024.
- Paris 2024 serão os Jogos da equidade e o COB está completamente alinhado a esta premissa. É muito importante termos a presença feminina nas mais diversas áreas da nossa instituição, é uma diretriz prioritária dentro do COB e a tendência é torná-lo, progressivamente, um comitê mais justo e igualitário - afirmou Paulo Wanderley, presidente do COB.
- O Brasil possui muitas atletas talentosas e a cada competição isso se torna mais evidente. Em Tóquio, tivemos um recorde de medalhas femininas. Então, nada mais justo que, no Dia Internacional da Mulher, o COB oferecer este importante apoio a nove jovens atletas, graças aos Programas da Solidariedade Olímpica, para contribuir no desenvolvimento de suas promissoras carreiras - completou o presidente.
Foram escolhidas as seguintes atletas: Ana Luiza Caetano (tiro com arco), Bárbara Domingos (ginástica rítmica), Beatriz Souza (judô), Chayenne da Silva (atletismo), Gabriela Mazetto (skate), Giovanna Prada (vela), Giulia Takahashi (tênis de mesa), Laura Amaro (levantamento de pesos) e Stephanie Balduccini (natação).
- Esta é a primeira vez que o COB indica exclusivamente atletas mulheres para o Solidariedade Olímpica. Todas elas atuam em provas individuais e possuem um histórico de bons resultados nas categorias de base e no adulto. Acreditamos que, com este apoio, elas poderão desenvolver ainda mais seu potencial esportivo - explica o Diretor de Esportes do COB, Jorge Bichara.
A bolsa oferecida pelo Programa Solidariedade Olímpica prevê que cada uma dessas atletas receba pagamentos quadrimestrais no valor de US$2.000, totalizando US$6.000 por temporada. Após as indicações do COB, os nomes ainda precisaram ser aprovados pelas Confederações Brasileiras Olímpicas, pelas Federações Internacionais de cada modalidade e pelo COI.
- Essa bolsa vai me abrir várias portas. Terei a chance de aproveitar meu último ano de base, ganhar muita experiência e entrar na categoria adulto com mais bagagem. É também um reconhecimento do meu esforço, do meu trabalho e de todas as minhas conquistas até aqui. Além de um incentivo absurdo para o ciclo de Paris 2024, porque vejo que o meu trabalho está sendo visto por mais gente - diz Ana Luiza, a Lulu, bronze nos Jogos Pan-americanos Júnior Cali 2021.