O Cruzeiro ainda avalia os riscos antes de tomar uma decisão sobre a presença de Wallace para na decisão da Superliga, contra o Minas, neste domingo. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) concedeu uma medida liminar liberando o atleta, punido após fazer um post incitando violência contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No entanto, o clube teme punições por parte do Comitê Olímpico Brasileiro (COB).
A liberação por parte do STJD conflita com uma nota emitida pelo Conselho de Ética do Comitê Olímpico do Brasil (CECOB). O órgão manteve a punição por incitação à violência, em vigor desde o dia 3 de fevereiro, com duração de 90 dias. No posicionamento, o CECOB prometeu "sanções gravíssimas" à Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) caso o atleta entre em quadra neste período.
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Durante as duas partidas da semifinal da Superliga de Vôlei, já disputadas depois de a liminar ser concedida pelo STJD, o Cruzeiro optou por não relacionar Wallace. O clube agora avalia se manterá a postura na grande final, neste domingo, às 10h (de Brasília), contra o Minas.
RELEMBRE O CASO
Em janeiro deste ano, Wallace fez uma enquete em seu perfil no Instagram perguntando aos seguidores se dariam um tiro na cara do Presidente da República. O atleta foi afastado pelo Cruzeiro e, no dia 3 fevereiro, punido de forma unânime pelo CECOB. A decisão definiu que, além de ficar 90 dias sem atuar em competições oficiais, o atleta não poderia defender a Seleção Brasileira durante um ano.