Dedicação nos treinos faz brasileira sonhar com Olimpíada aos 40 anos

Geisa Coutinho é uma das maiores vencedoras dos 400m no atletismo brasileiro e integrou a equipe recordista sul-americana dos 400m misto no Mundial de Doha, no ano passado<br>

imagem cameraGeisa Coutinho busca vaga em sua quarta edição de Jogos Olímpicos (Foto: Divulgação)
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Lance!
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 24/09/2020
15:52
Atualizado em 24/09/2020
16:11
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A brasileira Geisa Coutinho busca aos 40 anos, comemorados em 1º de junho, integrar o revezamento 4x400 m misto nos Jogos de Tóquio, em 2021. Ela espera confirmar a vaga em sua quarta Olimpíada, após ter participado das edições de Atenas-2004, Londres-2012 e Rio-2016.

Como segunda colocada no ranking brasileiro dos 400 m de 2019, com 52s27, obtidos em julho, no Rio de Janeiro, a atleta do Pinheiros foi convidada para participar do Camping Internacional Caixa de Treinamento – Missão Europa/COB, que está sendo realizado no Rio Maior Sports Centre, em Portugal.

- Estou muito feliz por estar com meu treinador, ajustando cada detalhe dos treinos. É um prazer poder fazer parte do 4x400 m misto. O que depender de mim e do meu treinador, o Brasil será bem representado como sempre foi. Só tenho que agradecer pelas oportunidades - disse a atleta, referindo-se a Carlos Alberto Cavalheiro, seu treinador e coordenador do camping, como responsável pelo atletismo no COB.

- Sou extremamente dedicada aos treinos e, mesmo aos 40 anos, quero muito fazer parte do grupo do revezamento 4x400 m misto em Tóquio. Estamos classificados para a Olimpíada. Vou pedir muito a Deus para estar em Tóquio - completou a atleta, com nove vitórias nos 400 m no Troféu Brasil.

Este ano, antes da pandemia, ela conquistou a medalha de bronze no Campeonato Sul-Americano em Pista Coberta, em Cochabamba, na Bolívia, com 54.75. Ela ganhou também a medalha de bronze nos 400 m do Pan-Americano de Guadalajara-2011 e no 4x400 m em Santo Domingo-2003.

Geisa  integrou a equipe brasileira do 4x400 m misto, que garantiu qualificação olímpica ao terminar em oitavo lugar no Mundial de Atletismo de Doha, no Qatar, em setembro do ano passado. Na semifinal, ao lado de Anderson Henriques, Tiffani Marinho e Lucas Carvalho, o Brasil quebrou o recorde sul-americano da prova, com 3m16s22.

- A experiência em Portugal é maravilhosa. Estou muito feliz pela oportunidade que o Comitê Olímpico do Brasil e a Confederação Brasileira de Atletismo estão me proporcionando. O centro de treinamento é espetacular para dar continuidade à preparação para os Jogos de Tóquio - comentou Geisa.

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