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Empresa brasileira de engenharia será responsável pela estrutura dos Jogos Sul-Americanos 2022

Fast Engenharia, que já esteve presente em grandes eventos pela América do Sul nas últimas três décadas, investe milhões para mais um projeto esportivo no continente<br>

Fast Engenharia
imagem cameraA Fast Engenharia será a responsável pela estrutura dos jogos Sul-Americanos de 2022 (Foto: Divulgação/ Fast Engenharia)
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Lance!
São Paulo (SP)
Dia 05/09/2022
18:40

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A Fast Engenharia, maior empresa de overlay da América Latina, que atuou nas Olimpíadas do Rio 2016, na Copa do Mundo do Brasil 2014 , no GP de Fórmula 1 de São Paulo, no ATP 500 Rio Open 2019, nos Jogos Olímpicos da Juventude de Buenos Aires 2018 e nos Jogos Pan-americanos de Lima 2019, venceu mais uma concorrência e será a responsável por toda a entrega em modelo 'Turn Key' dos Jogos Sul-Americanos 2022, que será realizado entre 1 e 15 de outubro, no Paraguai.

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O modelo 'Turn Key' consiste basicamente na entrega completa de toda a estrutura dos jogos, incluindo: gerenciamento, projetos, logística, montagem, manutenção e desmontagem. Só em 2022, a Fast Engenharia investiu mais de R$ 12 milhões em equipamentos para poder atender as demandas do mercado.

"Estamos muito felizes por vencer esse processo de licitação e chegar em mais um país da América do Sul para fazer aquilo que temos de melhor ao longo das últimas três décadas, que é atender com excelência mais um projeto de overlay em um evento esportivo de grande porte", explica a diretora executiva da Fast Engenharia, Tatiana Fasolari.

Para se ter uma ideia do tamanho da competição que será realizada no Paraguai, são esperados 4500 atletas de 15 países (Membros da ODESUR - Organização Desportiva Sul-americano). Eles estarão divididos em três sedes: Assunção, Encarnação e Luque, disputando 35 modalidades distintas.

O Brasil, representando por seu Comitê Olímpico do Brasil (COB), levará quase 500 atletas - essa é a maior delegação do Time Brasil no ciclo olímpico. A expectativa é voltar a liderar o quadro de medalhas, depois de ter ficado na segunda colocação, atrás da Colômbia, na edição de Cochabamba, na Bolívia, em 2018.

“O Brasil irá com atletas de alto nível para a disputa dos Jogos Sul-americanos. É um evento importante para o Comitê Olímpico do Brasil e, como sempre, nossa expectativa é uma evolução no quadro de medalhas. Nesse caso, é retomar a liderança na América do Sul. Tenho total confiança de que o país será muito bem representado em Assunção”, disse Paulo Wanderley, presidente do COB.

Dentro da infaestrutura da competição, alguns números também chamam atenção: serão 15.000m2 de tendas, 10.000 lugares de arquibancada temporária e 7.000 m2 de piso. Além disso, dentro do escopo e responsabilidade da Fast Engenharia, será construída toda a estrutura para quadras das competições, plataformas de câmeras e broadcasting, fan zones, centro de mídias, obra civil, além de toda parte de elétrica, hidráulica e rigging.

"As estruturas móveis são muito utilizadas nesse tipo de evento porque são uma ótima alternativa para redução de custo e para agilizar o processo de montagem. Além disso, o fato de serem móveis garante que não haja a formação dos chamados "elefantes brancos", áreas e arenas que não serão mais utilizadas na cidade após os eventos e, por isso, são desmontadas para não causar prejuízos aos locais. Normalmente são utilizadas as estruturas móveis para levantar centros de imprensa, alojamentos e arenas de esportes menos praticados no país-sede, por exemplo", complementa Fasolari.

História Jogos Sul-Americanos

Os Jogos Sul-Americanos começaram a ser disputados em 1978, dois anos após a criação da ODESUR, em 26 de março de 1976, com o objetivo de difundir o movimento olímpico por todo o continente. A cidade de La Paz, na Bolívia, foi escolhida como sede dos primeiros Jogos Sul-Americanos denominados à época de “Jogos do Cruzeiro do Sul”.

Naquele ano, a cidade de La Paz recebeu de 3 a 12 de novembro, 480 atletas de Argentina, Bolívia, Chile, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai que participaram de 16 eventos esportivos. Para se ter noção do crescimento do evento, na última edição, Cochabamba 2018, foram 4027 de 14 países disputando 35 modalidades.

A Argentina conquistou sete – a seis primeiras e a que foi sede - das dez edições deste evento (La Paz 1978, Rosário 1982, Santiago 1986, Lima 1990, Valencia 1994, Cuenca 1998 e Buenos Aires 2006). O Brasil liderou o quadro de medalhas em 2002, quando foi sede, e em Santiago 2014. Já a Colômbia conquistou as edições Medellín 2010 e Cochabamba 2018, a mais recente.

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