L! Espresso: Nas Olimpíadas e na vida, Rebeca Andrade passa a ocupar o lugar mais alto do pódio
Ginasta fez o Brasil acordar cedo porque reúne vários elementos e símbolos que ultrapassam o esporte
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Não se arrependeu quem colocou o despertador para tocar às 5h50 de ontem para ver a história sendo feita mais uma vez por Receba Andrade. Após a prata na final do individual geral, a a ginasta de 22 anos conquistou o ouro no salto, sendo a única a ultrapassar a marca de 15 mil pontos.
De quebra, Receba, que já havia se tornado a primeira medalhista entre as mulheres na ginasta, agora é também a primeira a levar o ouro e a única mulher a conquistar mais de uma medalha em uma mesma edição dos Jogos - ela ainda disputaria a decisão do solo na madrugada de hoje, após o fechamento desta edição.
Rebeca chegou a Tóquio como uma esperança e voltará ao Brasil como uma das estrelas de toda a competição, entre todas as modalidades, ocupando o vácuo criado após a americana Simone Biles desistir de competir para cuidar da saúde mental.
As entrevistas após o ouro ratificaram a percepção criada depois da prata: sem exaltação exagerada, sem choro compulsivo. Sorridente e emocionada, claro, mas totalmente centrada e consciente do patamar alcançado, como processo natural do que construiu desde que deu os primeiros passos em um ginásio na periferia de Guarulhos.
Rebeca Andrade fez o Brasil acordar cedo porque reúne vários elementos e símbolos que ultrapassam o esporte. Ao olharmos para a garota, enxergamos não só o seu sucesso, mas também as virtudes que a levaram a ocupar o lugar mais alto do pódio. Nas Olimpíadas e na vida.
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