A esquiadora Tina Weirather foi recebida nesta terça-feira com festa em Vaduz, no Liechtenstein. Não era para menos. Ela foi bronze no SuperG e quarta colocada no Downhill nos Jogos de Inverno de PyeongChang (COR). Façanha para um país de 40 mil habitantes. Na festa, ela não escondeu a alegria, mas sentiu pontada de frustração de não ter ido ainda melhor.
– Estou muito feliz com os resultados e por ter trazido mais uma medalha para meu país. Embora nas provas eu não tivesse uma boa visibilidade nem tenha feito os movimentos mais desejados, consegui bom resultado – disse a atleta de 28 anos que ganhou a décima medalha do país em Jogos de Inverno.
Tina, alías, se confirmou como a legítima sucessora de uma família campeã. Sua mãe, Hanna Wenzel, nos jogos de Inverno de 1976 e 1980, ganhou dois ouros (os únicos do país até hoje em Olimpíadas), uma prata e um bronze. Seu tio Andreas Wenzel ganhou uma prata e um bronze em 1980 e 1984. Ou seja: das dez medalhas olímpicas, sete saíram da família de Tina.
Além disso, o pai de Tina não ganhou medalha, mas foi campeão mundial de esqui Downhill nos anos 70.
Assim, se Liechtenstein é uma monarquia, no esporte, a família de Tina é que é real. E o que aumenta a relevância é que se trata de micropaís que levara apenas três atletas para os Jogos.