Fim de uma era. Ex-número 1 do tênis, Simona Halep anunciou na terça-feira (4) sua aposentadoria. A romena possui um grande currículo, com títulos em Roland Garros (2018) e Wimbledon (2019), por exemplo. Os últimos anos de carreira foram conturbados, após ser pega no doping por meio de contaminação acidental.
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A polêmica envolvendo Simona se estendeu até a Corte Arbitral do Esporte (CAS), onde a tenista conseguiu a redução da pena para nove meses. No entanto, Halep nunca mais conseguiu desempenhar no mesmo nível que atingiu. Com isso, a romena se despediu das quadras jogando em casa pelo WTA de Cluj-Napoca, na Romênia. A atleta perdeu para italiana Luciana Bronzetti por 2 sets a 0, com duas parciais de 6/1.
— Mesmo que meu desempenho não tenha sido muito bom, ainda assim foi com a minha alma. Estou muito feliz que vocês tenham vindo, e me pergunto se voltarei novamente. Mas, por enquanto, esta foi a última vez que joguei aqui e não quero chorar — disse, emocionada.
Ascensão até se tornar a número 1 do tênis feminino
A trajetória profissional de Halep começou em 2007. Sete anos depois, em 2014, a tenista chegou ao segundo lugar do ranking mundial, ao atingir as quartas de final do Australian Open. Já em 2017, Simona se tornou a líder ao perder a final de Roland Garros. Na temporada seguinte, a romena voltou novamente a final, mas saiu vencedora de seu primeiro Grand Slam. Em 2019, ela conquistou o troféu em Wimbledon.
Em 2022, durante o US Open, Simona Halep testou positivo para roxadustat, substância proibida que serve para tratar anemia e ajuda na produção de glóbulos vermelhos e na resistência. A atleta informou que a contaminação aconteceu pela ingestão de um suplemento dado por sue treinador Patrick Mouratoglou, que também treinou Serena Williams.
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Após conseguir provar que a contaminação aconteceu de forma "indireta", a tenista teve a pena, anteriormente de quatro anos, para nove meses.