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Isabella Zuppo
São Paulo
Supervisionado porBeatriz Pinheiro
Dia 25/04/2025
11:34
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A vitória do Sesi-Bauru sobre o Praia Clube na semifinal da Superliga feminina marcou o início de uma nova era no cenário do vôlei nacional. Os clubes mineiros dominaram as últimas cinco decisões da competição, e agora correm o risco de não ter nenhum representante em 2025.

Desde 2020, Minas e Praia Clube têm feito as melhores temporadas e sido os finalistas, com quatro títulos para o Minas e um para o Praia.

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No entanto, as franquias de São Paulo têm se reforçado e aumentado o investimento na estrutura técnica, como é o caso do Sesi-Bauru, que resultou da junção entre o Vôlei Bauru e o Sesi-SP em 2018/2019. O aumento no investimento dos clubes também reflete no desenvolvimento de mais atletas, mantendo o ciclo de renovação em andamento.

Os investimentos começaram a dar resultado nos últimos anos e a chegada da equipe na final marca uma nova era para a história da equipe. Em conversa com o Lance!, o técnico Henrique Mondenesi destacou como a junção dos clubes ajudou no desenvolvimento do elenco e como o projeto é importante para todos.

— É muito significativo para o Sesi e Bauru chegar na primeira final. É uma equipe que já vem se consolidando entre as maiores equipes do país nas últimas 5, 6 temporadas, desde a união do Associação Vôlei Bauru junto com o Sesi, desde a temporada 18/19, e eu já tinha participado de duas, como assistente técnico, e agora como treinador é uma honra, é um privilégio de poder levar a equipe para a final. Então para o projeto é uma coisa muito grande que dá uma carimbada aí colocando o Sesi entre as maiores equipes do país — disse o técnico.

Equipe do Sesi-Bauru avança para final da Superliga (Foto: Reprodução/ Instagram Sesi-Bauru)

A ex-jogadora Fabi comentou sobre essa evolução do vôlei durante o II Fórum da Mulher no Esporte, realizado no início de abril.

— A Seleção feminina subiu no pódio nas duas últimas edições, isso é muito importante se falando de continuidade, de construção de geração, acho que isso é muito importante — disse Fabi.

— A gente teve cinco edições com times mineiros chegando à final, agora os desafiantes são Bauru e Osasco. Estou muito curiosa, acho que é um cenário diferente. Nas últimas cinco edições, vimos um domínio amplo, então meio que a gente já imaginava que Praia e Minas chegariam à decisão. Acho que ela pode se repetir, mas vejo um cenário mais equilibrado. É difícil apontar um favorito — completou.

Onde assistir Minas x Osasco

Minas e Osasco se enfrentam nesta sexta-feira (25) pelo terceiro jogo da semifinal da Superliga feminina na Arena UniBH, em Belo Horizonte. O jogo decisivo será transmitido pela Sportv (canal fechado).

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