F1: Quais são as estratégias e desafios que os pilotos terão no GP da Inglaterra?

Circuito é marcado por diversas curvas de alta velocidade e raio longo

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Silverstone foi palco do primeiro GP da história da Fórmula 1 (Foto: Divulgação/Circuito de Silverstone)

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Uma das corridas mais complexas na estratégia, o Grande Prêmio da Inglaterra se aproxima e trará dor de cabeça para os pilotos e estrategistas sobre o gerenciamento de pneus e imprevisibilidade em um possível Safety Car. Para definir a estratégia e os momentos certos das paradas, as equipes levam em conta o nível de degradação da pista e a temperatura.

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Sede do GP da Inglaterra, Silverstone foi palco de corridas emocionantes nos últimos seis anos. A prova é marcada por suas estratégias diferentes por conta do verão inglês, furos de pneus nas últimas voltas e intervenções do carro de segurança em momentos chaves da prova. Mesmo com essas variantes, é comum que as equipes arrisquem apenas uma parada nos boxes.

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Geralmente realizado no meio do ano, a corrida inglesa é marcada pelo forte calor que atinge a região na época, por conta do verão. A temperatura é peça chave na estratégia, principalmente pelo desgaste dos pneus. Nos últimos anos, duas corridas foram marcadas por problemas no equipamento fornecido pela Pirelli. A pista também é um fator, já que há diversas curvas de raio longo e de alta velocidade no traçado, o que acelera a degradação.

Na corrida de 2017, Sebastian Vettel e Kimi Raikkonen, ambos da Ferrari, tiveram pneus furados nas últimas voltas da prova. Em 2020, Valtteri Bottas, Carlos Sainz e Lewis Hamilton também sofreram com os equipamentos, o que gerou a icônica cena do heptacampeão mundial andando a última volta e vencendo a corrida com pneu furado.

Hamilton 2020 pneu
(Foto: Divulgação/F1)

Outro fator é a intervenção do Safety Car durante a corrida. Desde 2016, o carro de segurança apareceu em todas as edições e mexeu na estratégia da corrida em 2018, 2019 e 2022. Na edição de 19, Lewis Hamilton ultrapassou Valtteri Bottas e venceu a prova após ficar mais tempo na pista e ter sorte após Antonio Giovinazzi, da Alfa Romeo, bater e forçar a entrada do Safety Car, o inglês parou nos boxes e voltou à frente do finlandês, que andava mais devagar por conta da bandeira amarela.

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