Ferrari promete ‘adaptar’ carro a Hamilton, mas cobra inglês
Frédéric Vasseur admitiu que Lewis Hamilton ainda precisa de mais adaptação ao carro

- Matéria
- Mais Notícias
Lewis Hamilton até executou uma recuperação importante com a Ferrari no GP do Bahrein, disputado no último domingo (13), ao sair de nono para quinto — mas deixou novamente o carro com a sensação de que ainda precisa conhecê-lo mais. E a equipe deve tomar um passo nessa direção nas próximas corridas, já que o chefe Frédéric Vasseur prometeu 'adaptar' mais o conjunto italiano ao heptacampeão mundial. Por outro lado, admitiu que fazer esse trabalho não é nada simples.
Relacionadas
➡️ Siga o Lance! no WhatsApp e acompanhe em tempo real as principais notícias do esporte
— Você não vai substituir 12 anos de colaboração em duas semanas ou duas corridas. Isso significa que precisamos melhorar, claro, mas acho que isso é verdade para todos na equipe e no paddock. Em nosso esporte, temos o DNA de tentar fazer um trabalho sempre melhor, e acho que é bom ter Lewis com a mentalidade de dizer: ‘Também preciso melhorar e me adaptar ao carro' — explicou Vasseur.

— Vamos trabalhar no carro para adaptá-lo a Lewis, mas ele também precisa dar um passo. E acho que, entre nós, isso tem sido feito de maneira positiva e muito construtiva — afirmou.
Por outro lado, o chefe admitiu que gosta de ver Hamilton incomodado por ficar abaixo do que pode fazer. Segundo o dirigente, o resultado na classificação não trouxe o ritmo que o piloto havia mostrado no fim de semana, e é normal que o inglês não goste do próprio trabalho que fez.
➡️ Ex-jogador da NBA desmerece Luka Doncic no Lakers: ‘Não joga basquete vencedor’
— Sobre o fato de ele estar um pouco para baixo após a classificação, eu gosto — admitiu o francês —Porque se o cara fica em décimo e lamenta, certamente estava decepcionado. Ele foi muito melhor [do que isso] em todo o fim de semana — analisou.
Por fim, Vasseur destacou que, na F1 atual, a perda de alguns décimos na classificação pode significar uma queda grande entre as posições do grid. Como exemplo, o francês citou Charles Leclerc, que foi quase 0s6 mais rápido que Hamilton na atividade que definiu o grid de largada.
— Sabemos que é assim na F1 de hoje. Não é o caso de três, quatro anos atrás, em que você tinha 0s5 entre equipes. Você cometia um erro e perdia uma posição ou uma fila. Hoje, se você perde 0s5, fica atrás por seis ou sete posições. Charles estava na primeira fila, mas se fosse 0s3 ou 0s4 mais lento, seria sexto colocado — completou o chefe da Ferrari.

A Fórmula 1 volta de 18 a 20 de abril em Jedá, palco do GP da Arábia Saudita, quinta etapa da temporada 2025.
Tudo sobre
Mais lidas
Newsletter do Lance!
O melhor do esporte na sua manhã!- Matéria
- Mais Notícias