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FIA esclarece que regulamento da F1 2026 ainda pode sofrer mudanças até final de junho

Diretor de monopostos da FIA, Nikolas Tombazis explica detalhes

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imagem cameraA prévia do carro da F1 2026 divulgada pela FIA (Foto: Divulgação / FIA)
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Grande Premio
Rio de Janeiro (RJ)
Dia 08/06/2024
20:07

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A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) tratou de esclarecer que o regulamento da temporada 2026 da Fórmula 1 apresentado na última quinta-feira (6) não é a versão definitiva, assegurando que há espaço para modificações antes de ser finalizado. A resposta vem um dia após a notícia de que os chefes das equipes haviam convocado uma reunião com o CEO da categoria, Stefano Domenicali, para discutir principalmente as novidades aerodinâmicas.

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Mudanças na concepção dos carros já eram esperadas, uma vez que a F1 se prepara para ter em 2026 motores com a parte elétrica ampliada e construídos para funcionarem com combustível 100% sustentável. Para isso, a classe pensou junto com a FIA em soluções para que não houvesse perda de performance, e, de início, trabalhou num conceito de aerodinâmica ativa somente na asa traseira, mas testes iniciais mostraram que talvez fosse preciso também ter uma asa dianteira móvel.

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E foi exatamente isso que aconteceu. A aerodinâmica ativa envolve as duas asas e pode trazer ao carro maior velocidade em curvas com o chamado ‘padrão Z’ ativado, que traz uma configuração de alto downforce. Já para as retas, trechos que pedem menos pressão aerodinâmica, será possível mudar para o ‘modo X’. Cada um diz respeito às variações na angulação das aberturas.

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Só que as novidades não foram tão bem aceitas, e a revista inglesa Autosport revelou que os dirigentes marcaram uma reunião ainda em Montreal para discutir as modificações. A publicação ainda noticiou que a alegação dos times era de que a FIA havia forçado a introdução da aerodinâmica ativa.

A urgência era sobretudo pelo prazo, já que o regulamento precisa ser aprovado até o final de junho deste ano para ser apresentado ao Conselho Mundial. Alterações até são permitidas após o prazo, mas exigem unanimidade das equipes e uma razão satisfatória para tal.

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Diretor de monopostos da entidade, Nikolas Tombazis procurou um discurso mais conciliador e afirmou à imprensa que todas as opiniões serão consideradas nas próximas semanas.

- Há claramente uma preocupação expressa por alguns pilotos e algumas equipes. Em primeiro lugar, esses regulamentos ainda não foram aprovados - afirmou.

- Vamos apresentá-los ao Conselho Mundial na terça-feira (11) de uma forma muito extensa, com o objetivo de que sejam aprovados por ele no final do mês. Mas esse ainda não é o caso. Além disso, gostaríamos de compartilhar isso antes com a mídia, porque não queríamos que as coisas vazassem das equipes. Queríamos apenas que a imprensa tivesse uma visão completa desde o começo - acrescentou.

- Mas, finalmente, o mais importante é a discussão do Conselho Mundial, e espero que a aprovação seja o primeiro passo. Ainda não chegamos ao conjunto final de regulamentos. Temos algumas coisas que precisamos acertar e discutir com as equipes. Estamos plenamente conscientes quanto às preocupações sobre o nível de downforce dos carros e velocidade em linha reta, e estas são coisas pequenas, assim como os refinamentos que precisam ser feitos - completou Tombazis.

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Nos documentos emitidos na apresentação de quinta-feira, a FIA afirmou que as regras devem ser ratificadas pelo Conselho Mundial no dia 28 de junho. Tombazis ressaltou, porém, que a expectativa é que ainda haja muito trabalho a ser feito entre o prazo estipulado e o início do desenvolvimento aerodinâmico das equipes, em 2025.

- Elas não podem começar mais cedo, então esperamos que uma quantidade razoável de trabalho extra seja feito — em total consulta com as equipes, FOM e todos os demais. E esperamos que isso leve a alguns ajustes que serão submetidos ao Conselho Mundial, talvez um pouco mais tarde, e esperançosamente aprovados - concluiu.

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